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Crianças são encontradas amarradas em cadeira de escola particular; polícia investiga maus-tratos

A menina de 3 anos foi fotografada dormindo com as mãos amarradas e o menino, com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e não verbal, preso a uma cadeira dentro do banheiro. Os casos ocorreram em Curitiba (PA)

Crianças são amarradas em escola particular de Curitiba | Foto: Reprodução
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Uma menina de 3 anos foi fotografada dormindo com as mãos amarradas em uma cadeira na mesma escola onde um menino de 4 anos também foi encontrado preso pelos pulsos e pela cintura. Os casos aconteceram na escola particular Shanduca - Berçário e Pré Escola, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

O menino, com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e não verbal, foi encontrado amarrado em uma cadeira dentro do banheiro pelas equipes da Guarda Municipal e do Conselho Tutelar após uma denúncia de maus-tratos. Os pais, descobriram que não era a primeira vez em que o filho era deixado assim.

A SUSPEITA 

A suspeita de amarrar a criança é uma professora da instituição, que foi presa em flagrante pela GM. O caso ocorreu na segunda-feira (07), no bairro Iguaçu.

Após o caso do menino ser revelado, o barbeiro Bruno Incott recebeu a foto da filha presa pelas mãos com fita adesiva. Na imagem, ela aparece dormindo amarrada na cadeira e com a cabeça encostada na parede.

Segundo o barbeiro, a menina chegou a relatar aos pais agressões por parte das professoras.

Ela teria beliscado outra criança, então eles teriam amarrado ela. É horrível, a gente busca o melhor pros nossos filhos e acaba acontecendo uma situação dessas, é bem triste, disse ao g1.

INVESTIGAÇÃO

Segundo o delegado que investiga o caso, Erineu Portes, a professora que foi presa deve passar por uma audiência de custódia nesta quarta-feira (09).

Além disso, a polícia quer ouvir outras pessoas que trabalham na escola para entender mais sobre o caso.

Já entramos em diligências em sentido de localizar a proprietária da escola e também a pedagoga que serão inqueridas. Vamos ouvir também outras funcionárias do colégio que poderão ter envolvimento.

Com informações do g1.

 

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