Criança de 3 anos foi espancada e morta no RJ porque não queria tomar banho

O padrasto, Carlos Henrique da Silva Junior, confessou o crime e foi preso em flagrante no domingo (14), em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

O padrasto, Carlos Henrique da Silva Junior, confessou o crime e foi preso em flagrante no domingo (14) | FOTO: Reprodução
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro apontou que a menina Lara Emanuelly Braga, de 3 anos, que morreu com sinais de espancamento no domingo, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, foi agredida porque não queria tomar banho. O padrasto, Carlos Henrique da Silva Junior, confessou o crime e foi preso em flagrante no domingo (14), em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

COMO OCORREU O CRIME: Thayssa Braga, a mãe da criança, não estava em casa no momento do crime. Após as agressões, Carlos colocou o corpo de Lara na cama e disse ao irmão dela que a menina estava apenas dormindo. O menino relatou ter testemunhado o padrasto agredir a menina duas vezes, resultando em sua queda e ferimento na cabeça, que começou a sangrar. Horas depois, Carlos foi preso por policiais militares e confessou o crime na delegacia. 

O pai biológico da criança, Maike Oliveira Ramos, de 28, que é separado de Thayssa, esteve nesta segunda-feira (15), no Instituto Médico-Legal de Duque de Caxias, para onde o corpo de Lara foi levado. Como não chegou a registrar a menina em seu nome, ele precisou buscar auxílio de um parente materno da criança para tratar da liberação do cadáver para sepultamento. Ele descreveu a filha como uma menina alegre que adorava brincar.

“Era uma garota muito inocente, não dava trabalho nenhum. Quando ela me via, só queria ficar agarrada comigo. Era papai para lá, papai para cá. Eu falava para ela que a amava também. Estive com a Lara na Páscoa. Agora, no domingo de Páscoa. Falei para ela que ia dar uma bonequinha. Mas aí aconteceu essa tragédia. Isto tudo está sendo muito difícil para mim”, disse ao Globo.

SEPARAÇÃO: Maike e Thayssa tiveram três filhos e se separaram pouco antes do nascimento de Lara. Ele contou que soube que a morte da filha teria ocorrido por suspeita de espancamento no IML de Duque de Caxias. Maike contou ter recebido um telefonema da mãe da menina com a notícia inicial de que Lara havia sofrido um engasgo.

“A mãe dela me ligou e disse que ela estava engasgada. Só soube da história do espancamento ao chegar no IML”, disse. 

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