A polícia de Santa Catarina encontrou nesta quarta-feira (17) o corpo carbonizado da professora Hannelore Siewert, que estava desaparecida desde a última semana. O marido dela, o subtenente da Polícia Militar Ênio Sebastião de Farias, é o principal suspeito do crime. Ele está desaparecido.
A polícia trabalha com a hipótese de crime passional. Segundo parentes e vizinhos, o relacionamento do casal, que já durava 19 anos, era conturbado, marcado por brigas frequentes.
O carro do casal foi encontrado abandonado em uma área deserta, na beira da praia, no sul do Estado. Segundo o major Evaldo Hoffmann, da PM de Santa Catarina, havia marcas de sangue no porta-malas e no banco traseiro do veículo. O corpo foi encontrado próximo ao local.
Familiares reconheceram objetos da professora, de 40 anos. O casal desapareceu na última sexta-feira (12). Para a polícia, o crime aconteceu naquela noite.
Segundo Loreana Siewert, irmã da vítima, ?em 19 anos, ela apanhou muito?. Ingelore Siewert, outra irmã de Hannelore, disse que o subtenente era violento.
? Ele bebia e ficava violento, mas matar desse jeito é difícil de entender.
No último domingo (14), o subtenente foi fotografado realizando um saque em um caixa eletrônico no Rio Grande do Sul. A polícia, que já pediu a prisão preventiva do suspeito, afirma que ele pode ter fugido para o Uruguai.
Segundo o delegado Raphael Giordani, Ênio era agressivo e, por conta da profissão, andava armado.