Após readequação das penas, três condenados pelo incêndio na Boate Kiss, Elissandro Callegaro Spohr, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, tiveram a progressão ao regime semiaberto autorizada pela Justiça. A decisão do 1º Juizado da 2ª Vara de Execuções Criminais, proferida nesta sexta-feira (5), foi tomada após pedido protocolado pelas defesas.
O pedido de progressão de regime do réu Mauro Londero Hoffmann está sob análise do Ministério Público.
A tragédia aconteceu em 27 de janeiro de 2013 e deixou 242 pessoas mortas e outras 636 feridas.
DEFESAS
A defesa de Luciano afirma que o homem é "inocente e agora vai para um regime mais brando".
Já a advogada de Marcelo salienta que ele "já está preso há 2 anos e 8 meses, período em que sempre trabalhou, estudou, realizou cursos e leituras, implementando o tempo exigido por lei para poder usufruir do regime mais brando".
Relembre o caso
A maioria das vítimas do incêndio na Boate Kiss morreram por asfixia após inalar a fumaça tóxica gerada quando o fogo atingiu a espuma que revestia o teto do palco, onde uma banda se apresentava. Um artefato pirotécnico usado por um dos membros da banda teria dado início ao fogo.
Centenas de pessoas ficaram desesperadas e começaram a correr em busca de uma saída.
Segundo bombeiros que fizeram o primeiro atendimento da ocorrência, muitas vítimas tentaram escapar pelo banheiro do estabelecimento e acabaram morrendo.
Com informações do g1.