Há duas semanas, Alexandre Nardoni, 45 anos, tenta evitar a atenção pública desde sua saída da Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, em Tremembé, interior de São Paulo. Ele adota disfarces, incluindo boné, óculos escuros e carro com película escura, para evitar ser identificado e recear confrontos. Teme hostilidades por seu envolvimento na morte da filha, Isabela, em 2008.
Condenado a 31 anos, agora cumpre pena em regime aberto, residindo na mansão da família e trabalhando na empreiteira de seu pai, na zona norte de São Paulo. O trabalho é requisito judicial para sua liberdade.
Fora do trabalho, Alexandre passa tempo na mansão do pai, onde planeja uma festa para seu aniversário. No entanto, teme ser reconhecido e hostilizado, como já ocorreu em incidentes anteriores, incluindo quase um linchamento em 2010.
ESPOSA TAMBÉM EM LIBERDADE
Sua esposa, Ana Carolina Jatobá, de 40 anos, também vive sob exposição após sua liberdade em 2023. Apesar de trabalhar na mesma empresa, busca um futuro acadêmico e profissional, mantendo-se com os filhos do casal em um apartamento cedido pelo sogro.
Ambos afirmam manter o casamento, embora não vivam juntos. Enquanto Jatobá enfrenta a exposição, Alexandre busca discrição para seguir adiante após o cumprimento de sua pena.