Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (21), a Polícia Civil de Goiás desarticulou um esquema criminoso que conseguiu lucrar mais de R$ 1 milhão com fraudes em boletos bancários. A quadrilha era liderada de Goiânia e usava tecnologia avançada para falsificar os documentos e distribuí-los às vítimas. Três pessoas foram presas até a última atualização desta reportagem.
COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA?
Segundo o delegado Erasmo Cubas, chefe do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Dourados, as vítimas pagavam os boletos nas lotéricas e não imaginavam que, na verdade, era golpe. A recuperação do dinheiro pago indevidamente pode ser possível através do sequestro de ativos da quadrilha.
“Trabalhamos com a possibilidade de arrecadação de patrimônio e ativos de bens para a vítima conseguir reaver parte do que perdeu no golpe. No entanto, esse processo não é fácil. Os criminosos geralmente consomem rapidamente os valores de forma rotineira, o que dificulta a recuperação”, explicou o delegado Erasmo Cubas, em coletiva de imprensa.
QUANTOS FORAM PRESOS?
A Operação Código de Barras tinha como objetivo cumprir seis mandados de prisão e 26 mandados de busca e apreensão, visando desmantelar a organização criminosa. “Eles tomaram conhecimento da ação e conseguiram fugir, mas as investigações continuam para identificarmos mais envolvidos no esquema e capturarmos os foragidos”, acrescentou o delegado.
“Recomendamos que as pessoas verifiquem sempre a procedência do boleto e a destinação do pagamento antes de realizar qualquer transação”, orientou Erasmo Cubas.