Os dois adolescentes, de 17 e 14 anos, suspeitos de matar Nicolly Fernanda Pogere, de 15 anos, foram apreendidos pela Polícia Civil no município de Cornélio Procópio (PR), na tarde deste domingo (20). Eles estavam abrigados na casa da avó de um dos suspeitos.
O corpo da adolescente foi encontrado esquartejado em uma lagoa pela Guarda Municipal na tarde desta sexta-feira (18), em Hortolândia (SP), com "sinais evidentes de violência extrema", de acordo com a polícia. A menina estava desaparecida desde o dia 12 de julho.
Namorado é principal suspeito
O principal suspeito do crime é um jovem de 17 anos, namorado de Nicolly. Outra adolescente, de 14 anos, com quem o jovem também mantinha um relacionamento, é apontada como suspeita. Os dois foram apreendidos neste domingo.
Na casa do suspeito, foram encontradas manchas de sangue. A Polícia Civil segue em diligências e apura se houve envolvimento de outras pessoas no crime, tanto na execução do feminicídio quanto no auxílio à fuga dos envolvidos.
Corpo foi encontrado em lagoa com iniciais de facção
Um cão farejador da Guarda Municipal de Hortolândia encontrou o corpo de Nicolly enquanto faziam as buscas pela vítima em um lago, no bairro Jardim Amanda I.
O avô da menina trouxe algumas roupas dela e os profissionais do Canil fizeram o reconhecimento do faro com o cachorro Thor. Foram para o local e fizeram um trabalho de praticamente 3 horas e meia, que culminou em encontrarem o corpo dessa menina, disse o secretário de Segurança Pública de Hortolândia, Joldemar Nunes Corrêa.
A Polícia Civil informou que a menina foi esquartejada. O corpo estava enrolado em dois lençóis e em uma lona azul, parte dele dentro da água. Segundo a GM, o pai do namorado de Nicolly reconheceu os lençóis e a lona como dele.
O corpo tinha perfurações por arma branca e, nas costas da vítima, havia uma inscrição com as iniciais "PCC". De acordo com o Dr. José Regino Melo Lages Filho, delegado do 2º Distrito Policial de Hortolândia, a inscrição aponta para uma "tentativa deliberada de disfarçar a motivação real do crime, simulando possível relação com organização criminosa".
Com informações do g1.