Nesta quarta-feira (4), a Justiça do Amazonas deu início à audiência de instrução de Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, encontrada morta em maio deste ano, em Manaus. Eles e outras oito pessoas se tornaram réus pelo crime de tráfico de drogas.
QUEM SÃO OS ACUSADOS?
- Cleusimar Cardoso Rodrigues (mãe de Djidja): denunciada por tráfico de drogas e associação para o tráfico - presa;
- Ademar Farias Cardoso Neto (irmão de Djidja): denunciado por tráfico de drogas e associação para o tráfico - preso;
- José Máximo Silva de Oliveira (dono de uma clínica veterinária que fornecia a cetamina): denunciado por tráfico de drogas e associação para o tráfico - preso;
- Sávio Soares Pereira (sócio de José Máximo na clínica veterinária): denunciado por tráfico de drogas e associação para o tráfico - preso;
- Hatus Moraes Silveira (coach que se passava por personal da família de Djidja): denunciado por tráfico de drogas e associação pra o tráfico - preso;
- Marlisson Vasconcelos Dantas (cabeleireiro em uma rede de salões de beleza da família de Djidja): denunciado por tráfico de drogas - em prisão domiciliar;
- Claudiele Santos Silva (maquiadora em uma rede de salões de beleza da família de Djidja): denunciado por tráfico de drogas - em prisão domiciliar;
- Verônica da Costa Seixas (gerente de uma rede de salões de beleza da família de Djidja): denunciado por tráfico de drogas - presa;
- Emicley Araújo Freitas (funcionário da clínica veterinária de José Máximo): denunciado por tráfico de drogas - em prisão domiciliar.
- Bruno Roberto da Silva Lima (ex-namorado de Djidja): também denunciado por tráfico de drogas - em prisão domiciliar.
O QUE ESTÁ EM JOGO?
A família de Djidja criou o grupo religioso "Pai, Mãe, Vida", que promovia o uso indiscriminado da droga sintética cetamina, de uso humano e veterinário, que causa alucinações e dependência. Segundo o promotor de Justiça André Virgílio Betola Seffair, o ex-namorado da vítima, Bruno Roberto da Silva, estimulava a mãe da ex-sinhazinha a prosseguir na busca de uma falsa elevação espiritual.
"A denunciada guardava em sua residência numerosas caixas de Cetamina, fazendo um verdadeiro estoque para ser distribuído entre seus familiares e colaboradores, bem como os frequentadores do salão de beleza", explicou o promotor de Justiça André Virgílio Betola Seffair.