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Caso Adalberto: SP contrata Software de Israel de R$ 11 milhões para saber que matou o empresário

A vítima foi encontrada seminua dentro de um buraco no dia 30 de maio no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul da capital paulista.

Adalberto Amarílio Júnior | Foto: Reprodução
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Após quatro meses do assassinato do empresário Adalberto Amarílio Júnior, a Polícia Civil de São Paulo está usando um Software de Israel, avaliado em R$ 11 milhões, para extrair dados de ao menos 15 celulares e de três computadores que podem ajudar a esclarecer como foi o crime. A vítima foi encontrada seminua dentro de um buraco no autódromo da cidade.

O Cellebrite pode recuperar conversas apagadas de WhatsApp, fotos, áudios, vídeos, histórico de pesquisa na internet e apontar a geolocalização de quem usou o celular, além de informar quando isso ocorreu. Os aparelhos que estão sendo analisados foram apreendidos com a própria vítima, um amigo dela, sete seguranças e dois produtores do evento em Interlagos, para onde Adalberto foi antes de desaparecer e morrer.

Adalberto Amarílio Júnior | FOTO: Reprodução

INVESTIGAÇÃO

O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) continua trabalhando para identificar o autor do crime. A hipótese mais provável é a de que Adalberto possa ter discutido com algum segurança ao atravessar alguma área restrita no kartódromo. E depois ter brigado e sido morto por ele.

Não está descartada a participação de mais pessoas no homicídio, inclusive de frequentadores do evento, já que milhares de visitantes foram ao festival. O laudo pericial da Polícia Técnico-Científica concluiu que o empresário teve morte violenta por asfixia. 

Adalberto Amarílio Júnior | FOTO: Reprodução

CELLEBRITE

O Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) tem 11 máquinas do programa israelense Cellebrite para conseguir informações. 

A polícia busca nos telefones eventuais diálogos antes, durante e depois do crime. O local onde essas pessoas estavam no autódromo. E se alguma pessoa comentou o nome de algum suspeito ou eventualmente falou ou escreveu algo sobre o caso. 

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