Na noite deste domingo (9), o cantor sertanejo João Vitor Malachias, de 40 anos, suspeito do assassinato da dentista Bruna Angleri, também com 40 anos, foi preso em Ribeirão Preto (SP). Bruna foi vítima de agressão violenta e seu corpo foi parcialmente carbonizado dentro de sua residência, localizada em um condomínio de luxo em Araras, São Paulo.
João Vitor Malachias, que estava com um mandado de prisão temporária desde sexta-feira (6), foi detido em um posto de combustível entre Ribeirão Preto e Cravinhos enquanto tentava fugir para o estado de Goiás, conforme informou a Polícia Civil. Ele foi capturado pelas autoridades policiais de Araras, com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Ribeirão Preto, em um posto de combustível na região.
Malachias foi conduzido à Central de Polícia Judiciária de Ribeirão Preto. O delegado de Araras, Tabajara Zuliani dos Santos, se deslocou até Ribeirão Preto para dar continuidade ao processo de prisão. Apesar de o cantor ter anunciado sua intenção de se entregar por meio das redes sociais, ele foi detido pelas autoridades locais. O delegado também afirmou que a investigação sobre o crime está em andamento e a coleta de provas continua intensa.
Na noite de sexta-feira ,6, a Polícia Militar tentou deter Malachias, onde iniciou-se uma perseguição ao longo da rodovia Anhanguera (SP-310). Contudo, ele conseguiu escapar adentrando um canavial na região de Cravinhos. O delegado responsável pela investigação, Tabajara, solicitou na mesma sexta-feira a prisão temporária de 30 dias, com a possibilidade de prorrogação por mais 30 dias. Até o momento, não foi determinado para onde ele será encaminhado devido à grande comoção causada pelo crime em Araras.
Após uma perseguição da Polícia Militar pela rodovia Anhanguera (SP-330), o cantor sertanejo abandonou seu carro e fugiu por um canavial em Cravinhos. Em seguida, ele publicou uma nota em uma rede social explicando que fugiu devido ao desespero e afirmou que se houvesse um pedido de prisão contra ele, se entregaria.
O CRIME
De acordo com informações da Polícia Militar, a mãe da dentista detalhou que ficou preocupada com o silêncio da filha e decidiu verificar sua residência, onde a encontrou morta na cama do quarto. O corpo estava parcialmente carbonizado, indicando sinais de agressão severa, conforme relatou o delegado Tabajara.
"O rosto estava completamente deformado por fraturas. Tinha uma costela fraturada”, disse.
Não havia mais ninguém na residência, e a bolsa e o celular da vítima não foram encontrados. A polícia informou que a vítima tinha uma ordem de proteção contra o ex-namorado. Os resultados da necroscópico para determinar se a vítima estava viva no momento em que foi queimada são agaurdados pelas autoridades policiais.