Uma bebê de apenas dois meses morreu após ser jogada dentro de um poço na cidade de Alcântaras, no interior do Ceará, na noite desta segunda-feira (31). De acordo com a Polícia Militar, o principal suspeito do crime é um líder religioso da região, que já havia sido acusado de abusar sexualmente de outras duas crianças na região.
Os agentes da PM foram acionados pelos moradores por volta das 19h, os quais encontraram o corpo do bebê. À polícia, a mãe da recém-nascida relatou que havia colocado a filha para dormir em uma rede e foi até a casa da vizinha para buscar açúcar. Quando retornou, a criança já não estava mais lá.
Neste momento, a mulher pediu ajuda da vizinha e acionou a polícia. Além disso, a mãe da criança compartilhou áudios em grupos para outros moradores a fim de encontrar a criança. Antes dos agentes chegarem, a criança foi encontrada pelos vizinhos. Ela estava dentro de um poço nas proximidades da residência.
Rapidamente a menina foi levada ao Hospital Municipal Antônio Rocha Freire, mas já estava sem vida. O corpo foi recolhido para a sede da Perícia Forense (Pefoce), em Sobral.
À Polícia Civil, testemunhas relataram que o suspeito de raptar e violentar a criança é um membro de uma igreja evangélica. Uma mulher, que teve a identidade preservada, relatou que o mesmo homem foi detido há cerca de um mês, por abusar sexualmente de duas crianças da família dela.
"A gente fez os exames no IML, foi tudo comprovado, deu tudo positivo.Ele trabalhava lado a lado com o pastor, dirigia cultos. Se apresentou para a gente como uma pessoa muito santa, não tem como desconfiar dele, porque ele não deixa brecha. Quando a gente descobriu o chão me faltou, a atitude do meu esposo era de eliminar, mas eu como cristã pedi para entregar ele a polícia, pois achava que a justiça iria ser feita", disse a mulher sobre o suspeito de matar a bebê de dois meses.
A mulher ainda menciona que só soube que os garotos tinham sido vítimas do homem quando foi procurada pela mãe de outra vítima, da cidade de Sobral. Os casos serão investigados a fim de prender o suspeito. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) afirma que estarão realizando diligências