O médico Gabriel Paschoal Rossi, encontrado morto com os pés e mãos amarrados em uma casa no Mato Grosso do Sul na última quinta-feira (3), também teria envolvimento com o tráfico de drogas. Ele foi assassinado por cobrar uma dívida de R$ 500 mil de um grupo de estelionatários, o qual ele faz parte, conforme aponta a investigação da Polícia Civil.
Após toda a descoberta por parte da polícia e a prisão dos suspeitos pelo crime, durante coletiva de imprensa, foi levantada a hipótese de que Gabriel também teria envolvimento no tráfico de drogas na fronteira do Brasil.
Isso porque, conforme a polícia, no dia em que foi 'raptado' pelos suspeitos que compõem o mesmo grupo do médico, Gabriel foi atraído para a fronteira sob a justificativa de que faria um contato com a amiga de Bruna, que tinha interesse na compra de drogas na fronteira.
Eles eram amigos do médico e, tanto a vítima quanto eles, pertenciam ao mesmo grupo de estelionato.
Bruna Nathália de Paiva é a mandante e cabeça do esquema de fraude e estelionato, mas ela contou com a ajuda de três pessoas para assassinar o médico: Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa e Guilherme Augusto Santana. Todos foram presos nesta segunda-feira (7).“Gabriel foi até a residência porque iria explicar para um amigo de Bruna como procederia na compra de entorpecentes na fronteira, chegando lá, ele foi surpreendido pelo Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa e Guilherme Augusto Santana, que são apontados como os autores do homicídio. Essa informação também leva a crer que Gabriel tinha certa ligação com o crime de tráfico de drogas”, disse o delegado Erasmo Cubas em coletiva de imprensa.
O médico foi visto pela última vez no dia 26 de julho e foi nesse dia que ele foi "sequestrado" e depois torturado pelos criminosos a mando de Bruna, que chegou a investir R$ 150 mil para que eles tirassem a vida do rapaz. Após o crime, ela ainda conseguiu subtrair R$ 2,5 mil de amigos de Gabriel, utilizando o celular dele.
"Para se livrar da dívida, a suspeita contratou três homens para matar o médico. A mulher teria pagado R$ 150 mil ao trio pelo crime", relatou Erasmo Cubas.