O advogado de Bruno, Rui Pimenta, prometeu nesta quarta-feira abrir fogo na Justiça contra Luiz Henrique Romão, o Macarrão. Isso porque Macarrão pediu indenização de R$ 1 milhão do defensor do jogador por ter afirmado que ele era homossexual.
?Ser homossexual não é ofensa. Se perder a causa, vou pagar na hora. Caso contrário, vou pedir indenização de R$ 2 milhões?, afirmou Rui. Em julho, após a divulgação de carta de Bruno a Macarrão, Rui afirmou em entrevistas que os dois tinham relacionamento amoroso.
Acusado de ter sido contratado para matar Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes de Souza, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi absolvido nesta quarta-feira da acusação de assassinato do carcereiro Rogério Martins Novelo. O julgamento foi no Tribunal do Júri de Contagem, Minas Gerais.
No dia 19, Bola voltará ao mesmo tribunal para ser julgado pelo assassinato de Eliza, que teve um filho com o atleta. No banco dos réus estarão ainda Bruno; Dayane Fernandes, ex-mulher do goleiro; Fernanda Gomes Castro, ex-namorada do jogador; e Luiz Henrique Romão, o Macarrão.
Até ser absolvido, por quatro votos a dois, nesta quarta-feira, pela morte do carcereiro, Bola foi julgado durante três dias. Um dos jurados não votou pelo fato de a absolvição já ter sido garantida pela maioria.
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, Bola foi apontado como o assassino de Rogério pela irmã do carcereiro. A mulher teria testemunhado o crime e reconheceu o acusado depois que ele ganhou destaque no caso Bruno.
Em 25 de outubro, o julgamento de Bola foi adiado devido à ausência de Fernando Costa Oliveira Magalhães. Para a juíza Marixa Rodrigues, o não comparecimento do advogado foi entendido como uma manobra.
Durante o julgamento, nesta quarta-feira, Bola voltou a negar o crime e afirmou que era acusado por causa de desavença com Edson Moreira, delegado que investigou a morte de Eliza Samudio.
A sessão começou com uma guerra de nervos entre o advogado do acusado, Ércio Quaresma, e Edson Moreira, ex-chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, ouvido como testemunha de acusação.
A estratégia da defesa foi convencer os jurados de que Moreira e Bola tinham desavença antiga. E que, por causa do desafeto, o réu teria sido envolvido como réu no crime.