O Tribunal de Justiça de São Paulo analisa nesta quinta-feira (10) se a advogada Carla Cepollina vai a júri popular pelo assassinato do namorado, o coronel da reserva Ubiratan Guimarães. Em outubro de 2008 um juiz de primeira instância decidiu que ela não iria a julgamento, mas o Ministério Público recorreu.
O juiz considerou que não havia indícios suficientes de que Carla tivesse cometido o crime e arquivou o processo. Para o MP, foi a advogada quem disparou o tiro que matou o coronel, em setembro de 2006. Essa também foi a conclusão da polícia. O assassinato teria sido motivado por ciúmes.
Ubiratan Guimarães comandou a invasão ao presídio do Carandiru em 1992, ação que resultou na morte de 111 presos. Ele chegou a ser condenado a 632 anos de prisão, mas foi absolvido pelo órgão especial do Tribunal de Justiça.
O julgamento do recurso do MP que pede que Carla Cepollina vá a júri popular será feito na manhã desta quinta, na Câmara Criminal, que fica no Palácio da Justiça, no Centro.