Acusado de matar policial da Delegacia da Mulher morre em confronto com a PM

Leandro e a vítima estavam em processo de separação e ele havia saído de casa há cerca de um mês, mas insistia em reatar o relacionamento.

Leandro "era possessivo, às vezes tinha surtos e gritava muito". | Reprodução
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Leandro Peres Ferreira, suspeito de matar a polícia civil Valderia da Silva Barbosa Peres com mais de 64 facadas na última sexta-feira (11), em Arniqueira (DF), morreu, nesta segunda-feira (14), durante um confronto com a Polícia Militar em Porangatu, no norte de Goiás. Ele estava foragido desde o crime e foi localizado na madrugada de hoje.

Valderia era agente da Polícia Civil e trabalhava na Delegacia de Atendimento à Mulher II (Deam II), em Ceilândia. O corpo da vítima foi encontrado pelo filho dentro do banheiro da residência onde ela morava. Conforme as informações, a policial e o homem já estavam em processo de separação.

No momento da prisão, ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, que explicou ter o encontrado sem sinais vitais e o encaminhado ao Hospital Municipal de Porangatu. Lá, ele não resistiu aos ferimentos e foi a óbito. 

Conforme o filho de Valderia depôs à polícia, ele disse que a última vez que se comunicou com a mãe foi por volta das 10h30 de sexta-feira (11), quando a policial afirmou que estava voltando para casa. O jovem relatou que ao chegar no local do crime, chamou pela mãe e teve um “mau pressentimento”.

Em seguida o jovem foi até o quarto da mãe e a porta estava fechada. Então deu a volta por fora e foi à janela do cômodo, por onde pulou, conseguiu entrar e se deparou com a policial morta, caída no chão do banheiro. A vítima estava vestida e apresentava um corte profundo no pescoço, com bastante sangue ao redor.

O filho de Valderia explicou ainda que a mãe e Leandro estavam em processo de separação e o homem havia saído de casa há cerca de um mês, mas insistia em reatar o relacionamento. Ele contou que o suspeito procurava a mulher tanto no trabalho quanto em outros ambientes que ela costumava frequentar. Leandro "era possessivo, às vezes tinha surtos e gritava muito".

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