17 anos depois: o que aconteceu e como estão os envolvidos no caso Eloá Pimentel
- Lindemberg Alves: o criminoso
17 anos se passaram. As cicatrizes do caso permanecem, não só para as famílias envolvidas, mas também para uma geração que jamais esqueceu o nome de Eloá Pimentel.
- Lindemberg Alves: o criminoso
Desde a época do crime, ele manteve uma rotina discreta dentro da unidade. Participou de cursos profissionalizantes, oficinas de trabalho e grupos de leitura. O comportamento considerado exemplar foi um dos fatores que levaram à sua progressão ao regime semiaberto no fim de 2022.
Nesse regime, o preso pode trabalhar fora da unidade e retornar após o expediente, desde que autorizado pela Justiça. Mesmo assim, a decisão é polêmica: o Ministério Público recorreu, argumentando que o caso exige cautela e respeito à memória da vítima.
A defesa de Lindemberg, conduzida pela advogada Márcia Renata, diz que o cliente “cumpre todos os requisitos legais” e que sua permanência no semiaberto é “justa e prevista em lei”.
Ainda sem direito à liberdade plena, o nome de Lindemberg Alves permanece associado a um dos crimes mais marcantes da história recente do país — e símbolo do feminicídio cometido contra adolescentes no Brasil.
Foto: Em 2020, Lindenberg Alves (do canto direito) deixou presídio para participar de procedimento no fórum de São José acompanhado de outros presos como Alexandre Nardoni, Mizael Bispo de Souza, Gil Rugai, Cristian Cravinhos, Guillherme Longo