A blogueira Thays Dourado, de 25 anos, detalhou ao Meio News os momentos de terror que viveu ao ser espancada e sofrer uma tentativa de assassinato após ter uma casa invadida, em Teresina (PI), no dia 8 de junho. A vítima foi atingida com cinco tiros à queima-roupa, ficou internada por 10 dias e precisou mudar de endereço.
O QUE ACONTECEU?
No dia dos acontecimentos, Thays relatou que estava comemorando o lançamento de uma plataforma digital em um bar próximo à praça do bairro Renascença, zona Sudeste de Teresina. Durante o evento, ela teve uma discussão com Rayane Santos, que seria sua funcionária. Para evitar que a situação piorasse, decidiu ir embora, momento em que foi atacada pelas costas por Rayane e outras três mulheres.
“Puxaram meu cabelo, me agrediram, fiquei com olho fechado, numa situação crítica. Fui a delegacia, e estava fechado”, disse Thays Dourado.
TENTATIVA DE HOMICÍDIO
Na manhã de sábado (8), dois homens circularam na rua em busca de Thays. A dupla invadiu a casa de um vizinho e depois pulou o muro da residência da vítima. Lá, eles ainda ameaçaram a mãe da blogueira.
“Eu estava deitada, cansada, a gente não viu a hora que eles chegaram [...] eles apontaram uma arma para minha mãe que estavam desesperadas. Quando olhei, eles já estavam em cima de mim e começaram a fazer vários tiros em mim, no meu pé, cortes meu pé, meu braço, uma bala ficou alojada perto da minha coluna, perfurou meu lançamento”, relatou Thays.
INVESTIGAÇÃO
Questionada sobre a motivação dos crimes, ela enfatizou que nunca teve “problemas com facções”, mas que a agressora teria. “Era inveja [...] deve ter envolvimento com alguma coisa, me disse que sim. Ela teve coragem de me agredir com mais 4 pessoas, a intenção dela era não me deixar viva, era inveja ou algum tipo de problema comigo” , disse.
A mãe da blogueira registrou um boletim de ocorrência. Thays ficou internada por 10 dias no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e recebeu alta no dia 18 de junho. A motivação da violência ainda é desconhecida, e a Polícia Civil do Piauí deve investigar o caso para identificar os dois homens e as mulheres responsáveis pelo crime.
“Foi muito cruel, foram 4 mulheres que me agrediram [...] minha família quer que eles paguem por isso, eles não têm respeito, antes matavam na rua, hoje nem respeitam nada, minha mãe abandonou a casa dela, com medo deles voltarem [...] quero justiça”, desabafou.
OUTRO LADO
A reportagem do MeioNews disponibiliza um formulário de contato para ouvir a defesa da acusada: redacao@grupomeio.com .