O deputado estadual Fábio Novo (PT) participou do programa do Piauí 40º, comandado pelo jornalista Luiz Fortes, nesta terça-feira, 9, falou sobre sua trajetória e disse que enquanto secretário estadual de Cultura do Piauí, mostrou que é possível fazer muito com pouco recurso.
"Nós tínhamos um orçamento de 0,3% e conseguimos recuperar o Porto das Barcas, várias casas de cultura pelo Piauí, a Biblioteca Estadual Cromwell de Carvalho, escolas de música, de dança e de teatro. O Porto das Barcas foi a maior obra de revitalização de um conjunto arquitetônico", diz o deputado.
O deputado informa que foram aplicados R$ 12 milhões na obra. "Era um desejo do então governador Wellington Dias e nós entregamos o complexo com o Museu do Mar, o único do Brasil com esqueleto do Peixe-Boi, do Boto, de uma baleia. Trouxemos o que tinha de melhor do Brasil para reconstituir esses esqueletos", diz.
Fábio Novo lembra que em 2 anos de funcionamento, o Museu do Mar, que é também um museu escola, já recebeu mais de 200 mil visitas. "O museu é uma obra imponente, bonita", diz.
Segurança pública: Na entrevista, o deputado falou que a segurança pública do Piauí evoluiu para melhor na gestão do governador Rafael Fonteles. "Sou líder do Governo da Alepi e participei ativamente de toda essa transformação. Em fevereiro de 2023, o governador me convidou para ser líder do Governo e já informou sobre o pacote de leis para aprovação para fortalecer as forças de segurança", disse o deputado.
De acordo com Fábio, neste pacote, foram reformuladas as leis das Polícias Militar e Civil, mais concursos e modernização da legislação que permitiu contratar mais de 2 mil homens e mulheres para as forças de segurança. "Nunca na história do Piauí se contrataram tantos agentes. O governador é muito focado e trabalha com pesquisas e a segurança pública era o principal problema, para 53% dos teresinenses", diz.
O governo, segundo o deputado, atacou o problema e investiu na segurança para prestação de melhor serviço. "Um ano depois, de tudo que se aprovou na Alepi estamos colhendo frutos, observe que o Piauí virou referência nacional que devolve celular, motos. Pode melhorar mais ainda e tanto o governador Rafael Fonteles quanto o secretário Chico Lucas estão obstinados a resolver e dar uma prestação de serviço na área de segurança", disse o deputado.
Falta sintonia com forças municipais
Em Teresina, ele disse que é possível fazer mais à medida em que haja maior integração com as forças municipais. "Isso está faltando. Se você tem 300 guardas municipais e um centro de comando que não está funcionando, com um planejamento em conjunto da Guarda Municipal com as polícias pode se fazer planejamento para mais rondas, blitzen". O deputado informa que Teresina tem mais viaturas policiais circulando pela cidade.
Pretensão política
A campanha passada faltou time. "Numa eleição de capital é preciso formar um bom e grande time. Agora, unificamos todo um time e montamos todas as chapas. Nosso time terá 270 candidatos a vereador. O outro time terá 60 e isso faz uma grande diferença, pois mais pessoas vão levar a sua mensagem", diz.
Teresina pode ter a oportunidade de ter um prefeito aliado ao governador, ao governo federal e ao grupo de deputados que podem fazer muito mais pela cidade. "Dou aqui um exemplo, a união de Lula com Rafael rendeu bons frutos ao Piauí, rendeu a maior maternidade de Teresina, o Estado fez sua parte, a maternidade foi concluída, a duplicação da BR até Demerval Lobão, o viaduto do Mercado do Peixe. Temos recurso para duplicação da BR até Altos", diz, enfatizando que a sintonia não existe com Teresina e Parnaíba.
"Teresina e Parnaíba não aderiram ao Saúde Digital, programa que zerou a fila de saúde em várias cidades do interior. Em Piripiri foi zerada a fila de 10 especialidades", diz o deputado, informando que deseja que esse movimento seja adotado pela capital. "Teresina é uma cidade travada, se tiver tecnologia pode dar resolutividade na saúde, pode atrair investimentos", diz.
Para o deputado, a infraestrutura de Teresina precisa avançar bastante, tem problemas de drenagem. "Vamos precisar de um time com sintonia política para fazer galerias, que são obras caras", diz o deputado.