A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) chegou ao Fórum Eleitoral de Teresina por volta das 9h da manhã desta quarta-feira (26), acompanhada do advogado e tio Francisco Medeiros. Assim como nos dias anteriores, ela optou por não falar com a imprensa.
O terceiro dia da audiência deve ouvir mais de 20 pessoas, todas indicadas pela defesa dos nove réus investigados por possíveis crimes eleitorais, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Entre as testemunhas está o secretário de Planejamento do Piauí, Washington Bonfim.
AÇÕES PREVISTAS
A juíza Júnia Maria Feitosa Bezerra Fialho, que conduz as audiências, comentou sobre o andamento dos trabalhos. “A gente está marcando uma média de 25 pessoas por dia. A gente está continuando com a audiência de instrução das testemunhas arroladas da defesa. Já ouvimos do Ministério Público e agora estamos ouvindo da defesa.”
Questionada sobre o andamento geral, ela reforçou que o clima é de amenidade. “Está tudo tranquilo. Tudo na maior tranquilidade, como tem que ser mesmo.”
A juíza Júnia Maria Feitosa explicou por que ainda não é possível prever novas datas ou informar sobre diligências relacionadas ao processo que investiga a vereadora Tatiana Medeiros (PSB) e outros oito réus.
Segundo a magistrada, a audiência ainda está na fase de ouvir testemunhas, e somente depois disso começa a etapa de diligências, momento em que podem ser solicitados novos documentos, depoimentos ou verificações adicionais. Por isso, não há como antecipar prazos.
ESQUEMA DE SEGURANÇA
O coronel Audivan Nunes explicou que foi montado um plano de segurança especial para o período das audiências no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Esse plano foi organizado pela Polícia Militar e pelo próprio TRE para garantir ordem no local.
“Nós estamos executando esse plano desde a segunda-feira, às seis horas da manhã, e vai até a sexta-feira. Estamos no terceiro dia de operação. Tudo está dentro da normalidade e da tranquilidade", frisou.
CASO TATIANA MEDEIROS
Tatiana Medeiros e outros oito réus respondem a acusações de compra de votos, corrupção eleitoral e participação em organização criminosa. O promotor Plínio Fontes, um dos responsáveis pela acusação, afirma que o principal crime investigado é a compra de votos.
As audiências seguem até sexta-feira (28), quando está previsto o interrogatório dos nove investigados.