Secretaria de Segurança demite policial acusado de estuprar adolescente em Barras

De acordo com a investigação, o crime foi praticado no dia 9 de junho do ano passado, quando a vítima foi registrar a ocorrência de briga na família.

Delegacia de Barras | Divulgação
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Depois de passar por processo administrativo, um policial civil do Piauí, identificado como Ivan Machado, foi demitido. De acordo com a conclusão do processo administrativo, ele teria praticado crime de estupro de vulnerável contra adolescente nas dependências da Delegacia de Política localizada no município de Barras. A decisão assinada pelo secretário Chico Lucas foi publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (20).

O que aconteceu

De acordo com a investigação, o crime foi praticado no dia 9 de junho do ano passado, quando a vítima, menor de idade, foi até à delegacia para registrar a ocorrência de briga na família. A menor buscou uma cópia de medida protetiva que a avó tinha.

Segundo a apuração, o suspeito teria conduzido a jovem ao cômodo da delegacia e praticado o ato. De acordo com o inquérito, a menor disse que não apresentou reação por temer, pois o policial estaria armado.

Defesa

Segundo investigação, a defesa do policial foi apresentado durante o processo e ele foi detido preventivamente e teve suspenso o porte de arma após as investigações da Corregedoria da Polícia Civil.

Decisão

"Diante do conjunto probatório construído sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, restou demonstrada que as condutas praticadas pelo servidor processado incorrem em crime bem como em transgressão (ões) disciplinar (es) prevista (s) na Lei Complementar nº 37/2004 (Estatuto da Polícia Civil) e revelam-se gravíssimas, incompatíveis com a função pública, com a dignidade da função policial, condutas dotadas de imensurável reprovabilidade pois atingiu também a dignidade humana de uma adolescente, inadmissível, porquanto os fatos demonstram uma situação de escândalo por ocasião dos atos praticados terem ocorrido dentro da unidade policial quando a vítima procurou ajuda a um agente de segurança pública", afirma a decisão.

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