A Polícia Civil segue realizando diligências para localizar Jailton Rubens de Almeida Sousa, conhecido como “Maninho”, que possui histórico criminal no Piauí e foi alvo de mais uma operação policial no último dia 5 de dezembro. Durante o cumprimento do mandado, ele não foi localizado pelos investigadores.
A investigação continua de fato. Ele ainda se encontra foragido até a última checagem. As diligências aconteceram inclusive durante o fim de semana, mas até sexta-feira a última informação era essa. Ele ainda se encontrava foragido e, é claro, nossas equipes seguem empenhadas na busca pela captura do mesmo, disse o delegado Samuel Silveira, coordenador do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc).
HISTÓRICO CRIMINAL
Em novembro de 2017, Maninho já havia sido preso pela prática de furtos em veículos, principalmente de objetos deixados no interior de carros estacionados em supermercados e na região central de Teresina. Segundo a Polícia, ele utilizava um dispositivo conhecido como “Chapolin”, capaz de desbloquear alarmes de automóveis. Anos depois, voltou a ser investigado por suspeita de integrar uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias, com invasão de contas e clonagem de dados de idosos beneficiários do INSS.
Na operação deflagrada no início de dezembro, a Polícia Civil aponta que Manim seria responsável pelo fornecimento de drogas sintéticas, especialmente skunk, durante festas noturnas realizadas no Piauí. A Polícia informou ainda que Jailton Rubens seria companheiro da digital influencer Anne Braga e teria se tornado pai recentemente.
FARSA NAS REDES SOCIAIS
Os investigadores acreditam que ele utilizava as redes sociais, onde acumula mais de 25 mil seguidores, para camuflar a atividade criminosa, por meio da publicação de viagens internacionais e da divulgação de vendas e locações de imóveis. A Polícia Civil segue aguardando que ele se apresente para prestar esclarecimentos.
A apresentação foi frustrada até o presente instante. Houve uma perspectiva de que isso acontecesse, sobretudo porque a fala dele sempre foi no sentido de inocência, mas, de fato, essa apresentação não ocorreu, o que só reforça os indícios de culpa contra o investigado, afirmou o delegado.