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Piauiense é suspeito de incentivar crianças à automutilação nas redes e fazer apologia ao nazismo

A operação foi deflagrada pela Polícia Civil do Mato Grosso e se estendeu a outros 10 estados, incluindo o Piauí, onde o jovem foi localizado em Oeiras.

A ação foi deflagrada pela Polícia Civil do Mato Grosso e atingiu 10 estados do Brasil | Foto: Divulgação/MJSP
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Um adolescente de apenas 17 anos foi alvo de uma força-tarefa em Oeiras (PI). Ele é suspeito de integrar um esquema criminoso que promovia violência extrema contra crianças por meio das redes sociais no Brasil. A operação foi deflagrada pela Polícia Civil do Mato Grosso e se estendeu a outros 10 estados.

COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA?

As investigações identificaram uma rede que, de forma articulada, praticava crimes como indução, instigação ou auxílio à automutilação e ao suicídio, perseguição (stalking), ameaças, produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil, apologia ao nazismo e invasão de sistemas informatizados, incluindo acesso não autorizado a bancos de dados públicos.

O esquema operava em plataformas como WhatsApp, Telegram e Discord. Os envolvidos tinham acesso às vítimas e também as ameaçavam.

OPERAÇÃO

A ação, denominada como Mão de Ferro 2, ocorreu de forma simultânea e contou com a participação das Polícias Civis do Amazonas, da Bahia, do Espírito Santo, de Minas Gerais, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, do Pará, do Piauí, do Rio Grande do Sul, de Sergipe e de São Paulo. 

Foram cumpridos 22 mandados judiciais, incluindo busca e apreensão, prisão temporária e internação socioeducativa nos municípios de Manaus e de Uruçará (AM); de Mairi (BA); de Fortaleza e de Itaitinga (CE); de Serra (ES); de Sete Lagoas e de Caeté (MG); de Sinop e de Rondonópolis (MT); de Aquidauana (MS); de Marabá, de Barcarena, de Canaã dos Carajás e de Ananindeua (PA); de Oeiras (PI); de Lajeado (RS); de São Domingos (SE); e de São Paulo, de Guarulhos, de Porto Feliz, de Itu, de Santa Isabel e de Altair (SP).

O MJSP promoveu a integração operacional entre as Polícias Civis dos estados, possibilitando uma ação coordenada, simultânea e robusta. A troca de informações e o alinhamento foram fundamentais para que a operação atingisse abrangência nacional, visando proteger nossas crianças e adolescentes e responsabilizar aqueles que se escondem no ambiente digital para praticar crimes tão graves, destacou o diretor Rodney Silva, da Diretoria de Operações e Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

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