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Piauiense e mais seis são presos por prejuízo de mais de R$ 170 mil com golpe do “falso advogado”

Ao todo, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão temporária.

Alvos da Operação Alvará Fantasma | Foto: PC-SC
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Um piauiense foi preso suspeito de participar do golpe do “falso advogado”, investigado pela Polícia Civil de Santa Catarina. Além dele, outras seis pessoas foram detidas. O grupo se passava por profissionais da área jurídica e causou um prejuízo superior a R$ 170 mil, emitindo documentos falsos para enganar as vítimas.

COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA?

A investigação, iniciada em junho deste ano, em Florianópolis (SC), revelou um esquema o estelionato, no qual uma das vítimas catarinenses sofreu prejuízo de cerca de R$ 100 mil. Durante as diligências, apurou-se que a quadrilha operava a partir de Nova Andradina (MS) e já havia aplicado golpes em pelo menos outras três vítimas em Santa Catarina, gerando danos superiores a R$ 170 mil.

Alvos da Operação Alvará Fantasma | FOTO: PCSC

No golpe, criminosos utilizam aplicativos de mensagens para se passar por advogados, empregando fotografias, nomes e registros reais da OAB para conferir aparência de legitimidade. As vítimas são convencidas a efetuar pagamentos supostamente relacionados a custas processuais ou alvarás judiciais, baseando-se em documentos falsificados com timbres e assinaturas simuladas do Poder Judiciário.

OPERAÇÃO ALVARÁ FANTASMA

A ”Operação Alvará Fantasma” contou com o apoio das Polícias Civis do Mato Grosso do Sul e do Piauí. Ao todo, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão temporária nas cidades de Nova Andradina, Dourados, Campo Grande e Três Lagoas (MS), além de um mandado de prisão em Geminiano (PI).

Durante a ação, foi apreendido o celular utilizado nas fraudes, bem como outros aparelhos pertencentes aos suspeitos, que servirão para aprofundar as investigações. A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 300 mil em cada uma das 63 contas bancárias vinculadas aos investigados.

Os sete detidos responderão por fraude eletrônica e associação criminosa.

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