Foi divulgada a foto de Ludvig Van Beethoven Klayton Gomes Lopes, conhecido popularmente como "Cachorro louco". Ele é o sétimo acusado de envolvimento no roubo e assassinato do pastor e empresário Antônio Francisco dos Santos Sousa, ocorrido no dia 1º de abril deste ano, e está foragido.
Segundo o inquérito policial, concluído pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa - DHPP, Ludvig teria retirado o corpo da vítima do prostíbulo Balde Azul Drinks, na zona Leste, e levado, juntamente com Jandeilson Rocha Ferreira, até o local do assassinato, em uma fazenda na Zona Norte de Teresina.
O CRIME
No domingo (31), o pastor ao voltar de uma viagem foi até o prostíbulo, onde foi dopado e colocado desacordado em seu próprio carro. Por fim, ele foi executado com cerca de 16 facadas. Na manhã de segunda-feira, seu corpo foi encontrado nu em um matagal. As autoridades informaram que R$ 90 mil foram transferidos da conta bancária do empresário para a conta dos acusados.
OUTROS ENVOLVIDOS:
O caso foi apontado como crime de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. As outras pessoas que tiveram alguma participação no crime foram presas. Veja:
- Kalina Sampaio Rodrigues: planejou o crime, comprou luvas usadas para não deixar vestígios e esfaqueou a vítima até a morte.
- Maria Pereira da Silva: planejou o latrocínio, fez uma transferência de R$ 5 mil para o pai de santo dela, Anderson.
- Ana Clara Pereira Costa e Kawana Maria Cardoso Soares: mantiveram relações sexuais com o pastor, entorpeceram ele e o deixaram desacordado e realizaram a transferência de R$ 90 mil. Ana também é apontada como namorada do “cachorro”.
- Jandeilson Rocha Ferreira e Ludvig Van Beethoven Klayton Gomes Lopes: ajudaram a colocar o pastor no carro e realizaram o transporte dele até o local do crime.
- Pai de santo, Anderson Luz da Silva: recebeu R$ 5 mil da conta do pastor e encobriu o crime.
- Faxineira do prostíbulo, Francisca Cleia da Silva: testemunhou parte do crime e se omitiu de denunciar para a polícia. No entanto, ela foi liberta, por não ter envolvimento direto no crime e colaborar com as investigações.