Exclusivo Modelo agredida por PM questiona ausência da corregedoria: “Resguardar esse criminoso”

A modelo estava chegando em casa com o noivo e sentiu um cheiro de gás. Ela decidiu questionar o síndico, o qual partiu para a agressão, segundo a vítima.

Modelo à esquerda; Síndico à direita | Reprodução
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Quase cinco dias após ser agredida pelo síndico e policial militar Manfredo Vertunes Pereira, a modelo Mariana Lopes Meneses questiona a ausência da corregedoria da PM na investigação. Ao MeioNorte, ela desabafou que o órgão está “tentando resguardar o criminoso”. O caso ocorreu em um condomínio no bairro Jóquei, zona Leste de Teresina (PI) no último domingo (14). 

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Segundo a modelo, Manfredo deve depor amanhã na delegacia da mulher por volta das 10h. Isso se dá após a ausência do síndico na última terça-feira (16). Mariana Meneses levanta hipóteses de que a PM esteja acobertando o síndico, visto que ele é militar. Ela e o noivo solicitaram inúmeras vezes à corregedoria respostas, porém sem sucesso. 

“A polícia está querendo preservar porque ele é militar, (estão) tentando resguardar esse criminoso”, desabafou a modelo à reportagem. 

Síndico tem histórico de agressão, segundo a modelo | FOTO: Redes Sociais

Questionada sobre as filmagens das câmeras de segurança do condomínio, localizado na rua Orquídeas, Mariana relatou que somente o síndico tem acesso às imagens, pois “tem senha”.  Insatisfeita, ela cobra justiça: “Se eles (corregedoria) quiserem ir atrás, ele iriam, forçar o PM para fazer isso, prestar depoimento”.

AGRESSÃO

Na ocasião, o casal retornava de um churrasco e ao adentrar no prédio em que reside, sentiu um forte cheiro de gás, e decidiu averiguar pelos corredores. Em seguida, procuraram o porteiro, que indicou comunicar o síndico, já que somente ele tem acesso ao botijão, que é embutido. 

Síndico e policial militar Manfredo Vertunes Pereira | FOTO: Arquivo/Redes Sociais

Mariana e Alexandre (noivo) decidiram então ir ao apartamento de Manfredo. Lá, a modelo relata que foram mal atendidos pelo acusado, que rapidamente desferiu um soco na jovem. O síndico teria alegado que “era final de semana e não trabalha”, gerando revolta. O casal acredita que o homem se irritou devido ao horário, porém “um vazamento de gás não tem horário, se esperasse mais tempo talvez o vazamento fosse maior”. 

A reportagem procurou a corregedoria e a assessoria da Polícia Militar, porém não obteve retorno. O MeioNorte está à disposição para ouvir esclarecimentos. Email: home@meionorte.com.

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