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Microempresária que quebrou equipamentos da Equatorial diz que agiu após descaso: “Induzida ao erro”

O caso aconteceu na quarta-feira (27) após a consumidora em um ato de desespero destruir os equipamentos da concessionaria depois de vários dias sem energia elétrica em casa

Microempresária Raquel Oliveira | Foto: Reprodução
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A microempresária Raquel Oliveira, que destruiu monitores de computadores da empresa Equatorial Piauí na manhã de quarta-feira (29), afirmou ter se sentido invisível e exposta com o conflito. Em entrevista ao Notícias do Dia, programa da Rádio Jornal 90.3, a mulher disse que, devido à falta de energia em sua casa, tentou contato por dias com a empresa, mas seus pedidos não foram atendidos.

“Eu me senti exposta. Sou uma pessoa pacífica e contra a violência, mas, infelizmente, fui induzida ao erro pelo descaso, pela humilhação e pela falta de respeito. A minha revolta é que, se um problema como esse tivesse acontecido em uma zona nobre da cidade, teria sido resolvido rapidamente. Me senti invisível”, relatou Raquel.

De acordo com a microempresária, ela reconhece o erro que cometeu. No entanto, afirmou que, se a Equatorial tivesse atendido sua demanda, o episódio não teria acontecido.

“Eu errei e sei disso. Tenho certeza de que serei responsabilizada por tudo que aconteceu, mas espero que a mesma força de vontade que eles têm para que eu pague pelo meu erro também seja usada para que a empresa seja responsabilizada”, declarou.

ENTENDA O CASO

Após vários dias tentando contato com a Equatorial Piauí, fornecedora de energia no estado, para que o serviço fosse restabelecido em sua residência, Raquel Oliveira diz ter sido negligenciada. A mulher estava sem energia elétrica desde domingo (26) e, em meio ao desespero, destruiu monitores em um ponto de atendimento da empresa.

O caso gerou grande repercussão nas redes sociais. Raquel trabalha há mais de dez anos na produção de salgados e, por isso, necessitava do serviço para dar continuidade às suas atividades. Ela também é acometida por fibromialgia — doença que causa fortes dores musculares — e, segundo afirma, não havia nenhum débito em aberto. Mesmo assim, a empresa não teria atendido suas reclamações, o que a levou, inclusive, a registrar um boletim de ocorrência (BO).

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