A Justiça do Piauí condenou Laurício Caetano da Silva pelo assassinato de Alisson da Silva Rosa. O acusado é apontado com o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) e mandante do crime, motivado pelo fato de a vítima ter quebrado o “código interno” da facção criminosa.
O CRIME
Alisson Rosa foi executado em janeiro de 2022 na cidade de Parnaíba com pelo menos cinco disparos de arma de fogo. A vítima fazia parte da mesma facção de Laurício.
O faccionado réu foi levado a julgamento nesta quinta-feira (09) e condenado a 23 anos e três meses de reclusão. O júri também apontou que o réu determinou o crime motivado por motivo torpe (artigo 121 do CP, § 2º, inciso I) e utilizando meio que dificultou a defesa da vítima (artigo 121 do CP, § 2º, inciso IV).
“O crime foi praticado pelo acusado de maneira bárbara, com a determinação da prática do crime contra a vida por terceiros” e que houve “ingerência direta sobre o crime praticado por [o acusado] ser líder de facção criminosa”, diz os trechos da decisão.
PRISÃO
O acusado foi preso preventivamente em outubro de 2022, nove meses após o crime. A denúncia do Ministério Público do Estado do Piauí foi recebida integralmente em novembro do mesmo ano. A Promotoria de Justiça defendeu que “a autoria e a materialidade do delito resultaram efetivamente comprovadas”.