Exclusivo Golpe do emprego: Mãe denuncia empresa em Teresina e quase perde mais de R$ 6 mil

De acordo com a funcionária doméstica, outras famílias também foram alvo da tentativa de golpe. A mãe do estudante fez um boletim de ocorrência contra a instituição.

Imagem mostra o prédio de empresa Imugi Teresina e o boletim de ocorrência | Foto: Arquivo Disponibilizado ao MeioNews
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A mãe de um aluno de uma escola de tempo integral em Teresina (PI) relata que foi alvo de um golpe. Em entrevista ao MeioNews, ela afirmou que uma empresa de cursos profissionalizantes a teria enganado, prometendo vagas de emprego para seu filho. Porém, ao chegar ao local, a instituição a pressionou para pagar pelos cursos e quase teve um prejuízo de R$ 6 mil. Na terça-feira (4), ela registrou um boletim de ocorrência.

COMO OCORREU?

Segundo relato da mulher, que trabalha como funcionária doméstica, nos últimos dias, a empresa Imugi Teresina visitou a escola de seu filho, fez a divulgação dos cursos e solicitou os números de telefone das famílias. Posteriormente, entraram em contato informando que o adolescente "foi selecionado para um curso de inglês e computação, no valor de R$ 25,00", pago por ela.

Alguns minutos depois, um homem entrou na sala e tentou convencê-la a matricular o filho em outro curso, descrito por ela como 'mais qualificado', com entrada de R$ 320,00 e parcelas mensais de R$ 160,00 por 36 meses.

"Eu falei para ele que não tinha os 320 reais e ele ficou insistindo, tipo na sala, mandando eu ligar para amigo, parente, para todo mundo, porque ele queria ali no momento os 320 [...] também perguntei para ele se ainda ia insistir muito na conversa, porque já estava assim caminhando para as 6 horas da tarde, sendo que eu tinha chegado lá as 4 horas. Foi assim, mais de uma hora de torturação, e só depois foi que eu soube que estava caindo num golpe. Mais de 50 pessoas caíram no golpe", explicou a mãe do estudante, que preferiu não se identificar.

Empresa Imugi Teresina, denunciada por famílias sob acusação de golpes | FOTO: Redes Sociais

GOLPE, REEMBOLSO E OUTRAS VÍTIMAS

De acordo com a funcionária doméstica, outras famílias também foram alvo da tentativa de golpe. No dia seguinte, ela foi até a instituição e pediu a devolução dos R$ 25,00 pagos, mas teve o pedido negado. Ela descreve a empresa como "um golpe, uma quadrilha".

"Uma colega minha disse que depois que a gente assina o contrato, o nome da gente vai para o banco. Eles pegam o dinheiro e vão embora. Não é curso qualificado, lá é um golpe, é uma quadrilha. Eles foram tão desonestos comigo, trancam a gente numa sala e ficam torturando para assinar o papel", desabafou a dona de casa.

OUTRO LADO

A reportagem do MeioNews está à disposição para ouvir o outro lado da história e, por isso, fornece o e-mail: redacao@grupomeio.com

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