Na manhã desta quarta-feira (15), os homens denunciados por se passarem por bombeiros, que na verdade tratam-se de funcionários da JP Representações, concederam uma entrevista para o programa Bom Dia Meio Norte, da Rede Meio Norte. Durante a ocasião, Jessivan Pessoa e Moisés Santos Lima ressaltaram que querem justiça, por conta das informações falsas divulgadas nas redes sociais.
A empresa trabalha com sistema de segurança para botijão de gás. Jesivan, natural de Mato Grosso, ressaltou que não tem passagem pela polícia, e está em Teresina há 8 meses. Segundo ele, o trabalho é feito de porta em porta, onde eles oferecem um informativo com dicas de segurança e se necessário oferecem seus serviços.
“A gente sai de casa e vai de porta a porta, a gente bate em casa por casa, se apresentando. Entregamos um informativo com dicas de segurança, esse serviço é gratuito. A gente pede ao cliente para verificarmos a qualidade da mangueira do gás. Caso esteja precisando fazer a troca, a gente oferece nossos produtos. Vale ressaltar que o nosso produto é opcional, compra quem quer e quem tem condições. Não obrigamos ninguém a comprar, caso a pessoa não queira a gente sai da casa e segue para outra”, destacou Jessivan.
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Conforme testemunhas, a dupla chegava às casas informando que precisaria fazer uma vistoria, e logo em seguida, anuncia o crime. No entanto, o caso foi desmentido pela empresa. Sobre essas acusações, o funcionário contou que desde a hora que acordaram, nesta quarta-feira (14), vários clientes já haviam entrado em contato com vídeos e fotos, os informando.
“ Foi triste. Porque nós dependemos disso para sobreviver. A gente leva nosso pão de cada dia para nossa casa e da noite para o dia ser acusado como ladrão eu acho triste. Eu acho chato isso, por isso estamos aqui, mostrando a nossa cara, mostrando para a sociedade que somos pessoas do bem. A gente quer justiça, que essa pessoa que fez isso possa pagar”, explicou Jessivan.
Moisés Santos Lima complementou a fala do colega pontuando o medo que sentiu durante o dia ao sair de casa. “ Como que não fica. O cara sair para trabalhar e pegar uma pisa, é complicado. Sentimento de tristeza e de impotência”, disse. Ele ainda falou que quem teve primeiro acesso às imagens foi o gerente da empresa.