A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou nesta sexta-feira (03) que não há registros de casos suspeitos de intoxicação por metanol em Teresina. O alerta surgiu após ocorrências confirmadas em São Paulo, Pernambuco e no Distrito Federal, o que levou a FMS a intensificar reuniões com equipes técnicas para reforçar o monitoramento.
De acordo com o órgão, as intoxicações exógenas são agravos de notificação compulsória e estão sob acompanhamento da Diretoria de Vigilância em Saúde do município. Os pacientes são atendidos na rede municipal de saúde, que segue protocolos clínicos de suporte.
Nos quadros mais graves, a hemodiálise é uma das principais condutas indicadas e o procedimento está disponível na rede pública. Informamos ainda que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também publicou chamada pública para identificar fornecedores internacionais do fomepizol, medicamento específico para intoxicação por metanol, atualmente não disponível no Brasil, em resposta a ofício do Ministério da Saúde que solicitou urgência na medida, afirma a FMS.
A pasta acrescentou ainda que a Vigilância Sanitária mantém fiscalizações de rotina nas condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos. Já a responsabilidade pela fiscalização da produção de bebidas é do Ministério da Agricultura.
DENÚNCIAS
Casos suspeitos de comercialização de bebidas adulteradas podem ser denunciados à Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo (DECCOTERC) e ao PROCON. Já os casos de pessoas com suspeita ou confirmação de intoxicação devem ser imediatamente notificados ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde: cievsteresina@gmail.com e ao Centro de Informações Toxicológicas (CITOX) do Piauí : Telefone de Emergência: 0800-280-3661 e Telefone: (86) 981788257 .
NOTIFICAÇÕES NO BRASIL
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha informou, durante entrevista para a CNN nesta sexta-feira (03), que o Brasil passou da marca de 100 casos suspeitos de intoxicação por metanol. Segundo o ministro, são 113 casos suspeitos em todo o país.
São cinco estados com casos suspeitos - São Paulo, Pernambuco, Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul - além do Distrito Federal.