O adolescente João Gabriel Pereira da Silva, de 13 anos, assassinado com diversos tiros na noite desta quinta-feira (19) próximo ao parque ambiental Lagoas do Norte, em Teresina, pode ter sido confundido com outra pessoa. Ele é filho de um sargento da Polícia Militar, e a informação, que está sendo investigada, foi confirmada pelo delegado Genival Vilela, do DHPP - Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
À Rede Meio Norte, o delegado Genival Vilela explicou que João Gabriel estava com um amigo quando foi surpreendido por dois indivíduos em uma bicicleta que efetuaram os tiros. Em seguida, os suspeitos se evadiram da cena do crime, e as autoridades e o pai do adolescente compareceram de imediato no local.
“Após o crime, a equipe de plantão do DHPP foi ao local e colheu as primeiras informações. A vítima estava com um colega provavelmente jogando bola quando chegaram dois indivíduos numa bicicleta e efetuaram vários disparos de arma de fogo contra ela. O pai foi acionado, chegou no local, mas a vítima já estava falecida. Nós já recebemos informações quanto a autoria e estamos trabalhando para confirmar”, disse o delegado Genival Vilela.
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Questionado pela nossa reportagem sobre a motivação, já que testemunhas relataram que possivelmente João Gabriel teria sido confundido com algum desafeto, o delegado Genival Vilela afirmou que recebeu a informação, e que o DHPP irá ouvir a pessoa que levantou a hipótese. Informações iniciais dão conta de que o adolescente sofreu 6 tiros.
“Recebemos também essa informação da equipe de plantão, que a vítima teria sido confundida com outra pessoa. Recebemos até essa pessoa. Vamos conversar com ela e tentar comprovar ou não isso aí. A vítima sofreu 6 disparos de arma de fogo, não foram coletados projetis ou estouros no local, a vítima foi levada ao IML, talvez seja extraído algum projétil e assim saberemos qual calibre da arma usada”, explicou.
João Gabriel Pereira da Silva não tem passagem criminal, segundo contou o delegado à Rede Meio Norte. Outra linha de investigação aponta que o adolescente teria sido vítima de bala perdida. Os criminosos dispararam “para matar”. O DHPP está “colhendo informações, vendo a questão de testemunhas, imagens e vida pregressa desse garoto”.
Até o momento, nenhum envolvido no assassinato de João Gabriel foi preso. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa afirmou ainda que está trabalhando com possíveis nomes de suspeitos pelo crime.
“Pela circunstância dela, é aquele caso de alguém disparar, a vítima estava próxima e foi atingida. Pelo visto, os indivíduos queriam matar mesmo. Resta saber se era a vítima que os indivíduos queriam ou se foi morto por engano. Nós estamos trabalhando com alguns nomes. Na maioria dos casos de mortes nós temos alguma informação, mas o importante é comprovar ou não isso”, finalizou o delegado.