Exclusivo Ex-síndico que bateu em modelo continua solto 5 meses depois; vítima pede justiça

No dia 14 de janeiro deste ano, ela foi brutalmente agredida por Manfredo Vertunes Pereira, cabo da Polícia Militar do Piauí, que na época atuava como síndico do condomínio onde ocorreu o crime, situado no bairro Jóquei, zona leste de Teresina (PI).

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Imagem mostra a modelo Mariana à e o agressor à direita. No circulo, momento em que ela foi agredida. | FOTO: Reprodução

O processo criminal sobre a agressão sofrida pela modelo Mariana Lopes Meneses está parado na Justiça do Piauí, cinco meses após o crime. No dia 14 de janeiro deste ano, ela foi brutalmente agredida por Manfredo Vertunes Pereira, cabo da Polícia Militar do Piauí, que na época atuava como síndico do condomínio onde ocorreu o crime, situado no bairro Jóquei, zona leste de Teresina (PI).

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VÍTIMA AINDA ESPERA POR JUSTIÇA

À reportagem, Mariana explicou que há um mês entrou em contato com a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), que investiga o caso e não obteve retorno para saber se o inquérito foi concluído. Além disso, a modelo ainda lamentou que a Justiça do Piauí não a concedeu medidas protetivas, o que a obrigou a mudar de endereço para garantir a própria segurança.

O acusado Manfredo Vertunes Pereira foi destituído da função de síndico do condomínio, porém, ele ainda não foi expulso da Polícia Militar do Piauí, fato que foi lamentado pela vítima.

“A gente soube que ele (Manfredo) também ia ser investigado pela Corregedoria e que eles iam entrar em contato com a gente, só que a gente não obteve retorno [...] eu espero obter pelo menos um retorno para me dizerem se (o PM) vai ser julgado, ou se já foi realmente concluído o inquérito. Eu busco o básico, que a gente sempre busca, eu quero justiça e respostas”, desabafou Mariana Meneses.

Mariana Lopes Meneses, na época em que foi agredida pelo sindico | FOTO: Redes Sociais

MARCAS DA VIOLÊNCIA

“Apesar das marcas que eu levo no rosto, ainda estou em fase de recuperação. Faço fisioterapia, faço laser na região para diminuir o edema, e as marcas psicológicas, fico com medo de sair e até de ficar em casa, porque a gente em casa, pelo que vi, não estamos seguros”, acrescentou. 

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RELEMBRE O CASO

No dia 14 de janeiro de 2024, Mariana e o companheiro, Alexandre, retornavam de um churrasco e ao adentrar no prédio em que reside, sentiu um forte cheiro de gás, e decidiu averiguar pelos corredores. Em seguida, procuraram o porteiro, que indicou comunicar o síndico, já que somente ele tem acesso ao botijão, que é embutido. 

Modelo à esquerda; Síndico à direita | FOTO: Redes Sociais

Mariana e Alexandre decidiram então ir ao apartamento de Manfredo. Lá, a modelo relata que foram mal atendidos pelo acusado, que rapidamente desferiu um soco na jovem. O síndico teria alegado que “era final de semana e não trabalha”, gerando revolta. O casal acredita que o homem se irritou devido ao horário.

No dia 16 de janeiro, Manfredo foi convocado para prestar depoimento na delegacia, no entanto, não compareceu. Três dias depois, o síndico e policial militar foi apresentado para depor na Delegacia de Proteção a Mulher e aos Grupos Vulneráveis de Teresina. 



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