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Defesa de Tatiana Medeiros diz que está “tudo dentro da normalidade” na audiência

A parlamentar e outras oito pessoas são investigadas por lavagem de dinheiro, organização criminosa, peculato e fraude eleitoral. Todos deverão ser ouvidos até o dia 28 de novembro.

Vereadora Tatiana Medeiros chegando no tribunal com o advogado | Foto: Saymon Lima / Portal Meio Norte
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A defesa da vereadora Tatiana Medeiros (PSB) afirmou ao MeioNews que a audiência de instrução e julgamento segue “tudo dentro da normalidade”. A parlamentar e outras oito pessoas são investigadas por lavagem de dinheiro, organização criminosa, peculato e fraude eleitoral. Todos deverão ser ouvidos até o dia 28 de novembro.

Tudo dentro da normalidade, o caminho normal da audiência [...] o esquema primeiro, ouve as testemunhas de acusação, a acusação pergunta primeiro, depois a defesa [...] são várias perguntas, são 3 promotores, advogados, ai você imagina, mas é normal, disse o doutor Edson Araújo, que faz parte da defesa de Tatiana Medeiros.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

Desta segunda-feira (24) até o dia 28 de novembro, ocorrem as audiências de instrução e julgamento envolvendo a vereadora. Para esta fase processual, foram intimadas 112 pessoas — sendo 103 testemunhas arroladas pela defesa e pela acusação, além dos nove denunciados.

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INVESTIGAÇÃO

Tatiana foi presa em 3 de abril, após mandado de prisão preventiva expedido em 23 de março. Em 3 de junho, a Justiça autorizou que ela cumprisse prisão domiciliar por motivos de saúde, mediante medidas cautelares.

Segundo a Polícia Federal, a campanha que a elegeu para a Câmara de Teresina, em outubro de 2024, teria sido financiada com “recursos ilícitos de uma facção criminosa”, a qual teria como cabeça o pŕóprio namorado da parlamentar, Alandilson Passos. Em setembro de 2025, Alandilson foi transferido do complexo prisional em Minas Gerais para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Altos (PI).

Em outubro, TJ-PI determinou o relaxamento da prisão de Alandilson Cardoso, sob o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou nulo o Relatório de Inteligência Financeira usado na investigação por ser obtido de forma ilegal.

Apesar disso, Alandilson continua preso, pois responde na Justiça Eleitoral por corrupção eleitoral e há outro mandado de prisão ativo.

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