Em entrevista ao repórter Felipe Reis da Rede Meio Norte nesta sexta-feira (28), o pai da estudante Camila Abreu disse estar ainda mais revoltado com denúncia do estupro contra o assasino da filha. Camila foi morta a tiros em 25 de outubro de 2017 pelo ex-capitão da Polícia Militar, Allisson Wattson Silva Nascimento.
“Muita revolta, muita indignação, com esse monstro que estuprou essa criança, agora ele tá no lugar certo dele. é culpa da justiça, ele só fez isso porquê tava solto, se ele estivesse preso na faria. E se ele for solto vai voltar a fazer ainda mais maldade com outras famílias", disse.
Alisson foi preso na noite da última segunda-feira (24), pela Polícia Civil do Piauí. Ele estava em regime semi-aberto, e foi acusado de estuprar a própria sobrinha de apenas 7 anos de idade, identificada pelas iniciais E.S.S.N. O crime acontecia durante o horário em que o preso trabalhava.
Ainda de acordo com o pai de Camila, o ex-PM entrou com um recurso na justiça para voltar ao quadro da Policía Militar do Piauí: "Para completar ele teve o direito ao semi-aberto dado pela justiça e no mesmo mês estuprou essa criança. Esse homem é um monstro e ainda tá com um pedido para voltar a grade da Policia Militar, mas eu acredito que o governador não vai permitir isso", destacou.
ASSASINATO DE CAMILA
Camila Abreu foi assassinada a tiros por Allisson Wattson e teve o seu corpo enterrado em um lixão na zona rural de Teresina, no povoado de Mucuim. O acusado foi a última pessoa a ser vista com a jovem, cinco dias depois ele confessou ter matado a jovem com um tiro na cabeça dentro de seu próprio carro.
Allison foi preso após confessar o crime e indicar o local onde havia ocultado o corpo. Ele foi condenado durante Tribunal do Júri realizado no dia 25 de novembro de 2021, no Fórum Criminal de Teresina. Porém em setembro de 2022, Alisson teve sua prisão convertida em semiaberto.