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Cidades piauienses entram no radar como polos de inovação mais promissores do Brasil

O levantamento, realizado pelo empresário Daniel Leipnitz, coloca Picos e Parnaíba no radar pela capacidade de transformarem energia coletiva em desenvolvimento

Município de Parnaíba | Foto: Reprodução
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Um levantamento realizado pelo empresário e expert em ecossistema e hubs, Daniel Leipnitz, aponta para uma nova realidade no mundo dos negócios: a força da inovação também está emergindo em cidades médias e interiores, regiões que antes ficavam fora do radar, mas que agora começam a se destacar pela capacidade de transformar energia coletiva em desenvolvimento.

Entre os 15 ecossistemas improváveis listados por Leipnitz, duas cidades do Piauí ganham protagonismo. Picos (mel e energia solar) e Parnaíba (energia renovável e turismo). O estado, que tradicionalmente não figurava nas discussões sobre inovação no cenário nacional, agora aparece como exemplo de como a criatividade, a organização e a visão de futuro podem impulsionar novos polos de negócios e tecnologia.

CAIS HUB: INOVAÇÃO NO LITORAL 

Em Parnaíba, no litoral piauiense, o Cais Hub se consolidou como referência nesse movimento. Criado por Daniel Guimarães, o espaço é hoje o principal centro de inovação da região, reunindo startups, investidores e mentes criativas. A proposta é clara: oferecer suporte, infraestrutura e conexões estratégicas para que ideias inovadoras se transformem em negócios sólidos, com impacto real na economia e na sociedade local.

Nossa missão no Cais Hub é articular e fortalecer o ecossistema de inovação de Parnaíba. Começamos pelo Varejo 4.0, apoiando a digitalização do nosso comércio para criar uma base económica robusta. Com essa fundação, impulsionamos o avanço de áreas que definirão nosso futuro, como a Bioeconomia Azul, a Transição Energética, e o setor de Tecnologia em Saúde, afirma Daniel.

Esse reconhecimento coloca o Piauí em evidência e reforça a tese de que a inovação não depende apenas da concentração em grandes centros urbanos. Ao contrário, surge também em territórios que encontram na colaboração e no propósito coletivo a chave para reinventar suas economias.

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