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Caso Lokinho: criança atingida ainda está sem andar e defesa deve pedir prisão dos acusados

O acidente ocorreu na noite de 6 de outubro de 2024, quando as vítimas foram atropeladas na BR-316.

Acidente na BR-316. | Foto: Reprodução
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Após 10 meses do acidente de trânsito que vitimou Kassandra de Sousa Oliveira e Marly Ribeiro da Silva, na BR-316, zona Sul de Teresina, as duas crianças sobreviventes ainda apresentam sequelas físicas e psicológicas. À Rede Meio, Zilda Vitória, assistente de acusação e advogada da família de Kassandra, informou que deve pedir a prisão de ambos os acusados.

Stanlley Gabryell, conhecido como “Brizaac”, e o ex-companheiro Pedro Lopes Lima Neto, o influenciador “Lokinho”, irão a júri popular acusados de homicídio doloso consumado e lesão corporal grave. O acidente ocorreu na noite de 6 de outubro de 2024, quando as vítimas foram atropeladas nas proximidades de uma sucata, na rodovia.

ESTADO DE SAÚDE

Após o ocorrido, as crianças foram encaminhadas ao hospital. Atualmente, Zilda explica que uma delas, apesar de estar bem de saúde física, sofre com graves sequelas psicológicas, manifestando-se com tremores e choro ao mencionar a mãe. Segundo a advogada, a outra criança apresenta limitações físicas devido ao acidente, ainda não consegue andar e necessita de fisioterapia.

“Uma criança ela tá bem em questão de saúde, mas psicologicamente tá muito abalada. Outra criança, ela ainda não tá andando por questões do próprio acidente e tá vivendo assim de rifas, de ajuda de vizinho. Infelizmente, não tem como elas terem pelo menos a dignidade, a saúde, um fisioterapeuta, melhor que possa arcar com, com as questões físicas que ela está tendo agora, as limitações físicas dela. As crianças estão dessa, desse modo, vivendo com tios ou com avós”, disse a advogada. 

BLOQUEIO DE BENS

A defesa ainda explicou que um pedido de bloqueio judicial das contas bancárias e apreensão de bens dos acusados foi realizado para garantir a subsistência e o tratamento médico das crianças. 

“Nenhum dos dois prestaram nenhum apoio, nem questão pelo menos ao ligar para a família para dar alguma opinião sobre o caso, ou ajuda financeira, a família vem é se sustentando com base na sociedade mesmo. A sociedade vem ajudando, elas vem fazendo rifa para arcar com esses medicamentos, fisioterapia e todos esses quesitos”, afirmou. 

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