Assassinos de dono de casa lotérica são condenados; pena soma mais de 90 anos

Petrônio Nunes de Lima foi morto no dia 13 de março deste ano, no Centro de Teresina.

acusados pelo assassinato do dono de uma casa lotérica | Reprodução
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Os acusados pelo assassinato do dono de uma casa lotérica, Petrônio Nunes de Lima, no dia 13 de março deste ano, no Centro de Teresina, foram a júri. Juntos, Isac da Silva Nascimento, Gleison Ferreira Silva e Jaciara Pires Rodrigues, foram sentenciados a uma pena que soma de mais de 90 anos.

O CRIME E A PARTICIPAÇÃO DOS ACUSADOS 

Eram por volta de 12h, quando Gleison Ferreira Silva invadiu a Lotérica “Jogos do Pepé," e, armado, exigiu o dinheiro que estava no local. Consta na denúncia, que o criminoso chegou a dar uma coronhada na cabeça de um dos funcionários, o qual é o filho do dono. Ao ver a movimentação, Petrônio Nunes Lima, que estava na parte interna do escritório, se dirigiu ao local na tentativa de acalmar Gleison. 

As imagens mostram que o acusado continuou a pegar o dinheiro, colocando a arma na mesa. Momento em que Petrônio chuta Gleison, e tenta pegar o revólver. No entanto, o assaltante consegue pegar a arma primeiro e corre para fora. Ele dispara contra o proprietário e empreende fuga. 

Já Isac da Silva Nascimento foi o responsável por dar apoio na ação criminosa e transportar o atirador antes e após o crime. Eles subtraíram a quantia aproximada de R$1250,00 (um mil e duzentos e cinquenta reais). Jaciara Pires Rodrigues foi denunciada como partícipe, por fornecer a arma utilizada no assassinato, através do aluguel do armamento para Gleison.

INDENIZAÇÃO E INTEGRANTES DE FACÇÃO

Na sentença, proferida pela juíza Júnia Maria Feitosa Bezerra Fialho, ainda foi definido que os réus irão pagar uma indenização para a família, requerida pelo Ministério Público, no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais). No documento, a magistrada pontuou que ambos oferecem risco à sociedade, uma vez que todos possuem envolvimento com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). 

“Nego ao réu o direito de recorrer em liberdade, visto que permanece preso durante quase toda a tramitação do processo, não havendo fatos novos que justifiquem sua soltura. Ressalto, ainda, haver informações de ser integrante da organização criminosa PCC, demonstrando alta periculosidade, caso venha a ser posto em liberdade”, destacou em todas as individualizações de pena. 

PENAS

  • Isac da Silva Nascimento:  29 (vinte e nove) anos e 02 (dois) meses de reclusão e 20 (vinte) dias-multa. Ele está preso desde o dia 13 de março 2024, já tendo cumprido 8 meses e 9 dias de pena cumprida, conforme a postagem desta matéria. 
  • Gleison Ferreira Silva: 33 (trinta e três) anos de reclusão e 27 (vinte e sete) dias-multa. Ele está preso desde o dia 14 de março deste ano. 
  • Jaciara Pires Rodrigues: 31 (trinta e um) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 25 (vinte e cinco) dias-multa. Ela está presa desde o dia 21 de março. 

Gleison e Isac irão cumprir inicialmente a pena na penitenciária Irmão Guido, e Juciara na penitenciária feminina.

VÍDEO DO CRIME:

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