A investigação do assassinato de Valdineia Preszaniuk, cujo corpo foi encontrado dentro de uma mala em um rio em Itupeva, na região de Campinas, interior de São Paulo, esbarra no mistério que envolvia a vida da jovem. Grávida de gêmeos, Valdineia não falava com seus familiares havia dois anos e nenhum amigo sequer procurou a polícia para dar queixa de seu desaparecimento.
Valdineia deixou sua cidade natal, Ivaí (PR), sem dar explicações à família. Ela apenas afirmou que tinha um namorado e que se mudaria para Itupeva. Desde então, perdeu contato com seus conhecidos, exceto com uma prima com quem se comunicava por meio do Facebook.
Segundo a prima, Valdineia parou de se comunicar pela rede social, o que lhe causou estranheza. Após assistirem a uma reportagem veiculada pela Rede Record sobre um corpo de uma mulher achado em uma mala, os familiares perceberam que poderia ser Valdineia
Além de as características divulgadas se encaixarem no perfil da jovem, duas tatuagens ajudaram no reconhecimento dela, o que foi confirmado após exame de DNA feito com material genético de seu irmão.
A família não sabe se Valdineia trabalhava em São Paulo e sequer conhece o namorado com quem teria ido morar.
Apesar dos mistérios, a polícia trata o suposto namorado como principal suspeito do crime. As autoridades também pedem que amigos entrem em contato com as delegacias de Itupeva e Valinhos para ajudar a descobrir quem matou a vítima e jogou o corpo no rio. Esse é o segundo crime da mala registrado na divisa de Valinhos com Itupeva.
Dois dias antes de ser encontrado o corpo, Valdineia se manifestou pelo Facebook com mensagens que indicavam decepção amorosa e também empolgação com a gravidez de gêmeos.
O corpo de Valdineia Preszaniuk será enterrado em sua cidade natal, Ivaí, no Paraná.