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Teste descarta gripe aviária em trabalhador de Montenegro no RS

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), outros funcionários da granja e do zoológico de Sapucaia do Sul — também foco da doença — seguem sob monitoramento.

Descartado caso de gripe aviária em funcionário | Foto: Reprodução O Globo
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A suspeita de infecção por influenza aviária em um funcionário da granja de Montenegro (RS), onde um foco da doença foi detectado entre aves, foi descartada. A confirmação veio após análise feita pela Fiocruz, laboratório referência nacional para vírus respiratórios. O trabalhador chegou a ser isolado, mas não apresentou infecção. 🧪

Investigação

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), outros funcionários da granja e do zoológico de Sapucaia do Sul — também foco da doença — seguem sob monitoramento. Um levantamento foi feito para identificar sintomas entre pessoas que tiveram contato com aves infectadas. “O risco de infecção humana é baixo e, geralmente, restrito a tratadores ou profissionais com contato direto com aves doentes”, afirmou o Ministério da Agricultura. 👨‍⚕️🐤

Estudos

Desde 2022, o Ministério já investigou cerca de 4 mil casos suspeitos da chamada Síndrome Respiratória e Nervosa em aves. Apenas 4% desses casos foram confirmados como gripe aviária, a maior parte em aves silvestres. Vale reforçar: o consumo de carne de frango ou ovos não oferece risco à saúde, segundo o governo. 

Vírus

O vírus identificado no Brasil é o H5N1, um subtipo da Influenza que afeta principalmente aves. Ele pode ter baixa (LPAI) ou alta patogenicidade (HPAI), sendo este último mais grave. O Brasil nunca registrou caso de infecção humana por esse vírus. 

Situação

Segundo informações do G1, município de Montenegro está em estado de emergência zoossanitária e já conta com sete barreiras sanitárias em funcionamento. Além disso, mais da metade das 510 propriedades rurais da área de vigilância já foi vistoriada por técnicos da Secretaria da Agricultura. 🚧🚜

Rastreamento

No sábado (17), o governo anunciou o rastreamento de ovos de incubação enviados pela granja a outros estados, como Minas Gerais e Paraná, além de outras regiões do RS. A ordem é que esses ovos sejam destruídos para evitar a propagação do vírus. (Com informações do g1)

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