O empresário e responsável por gerenciar a plataforma Twitter, Elon Musk, postou hoje, quinta-feira (11), em sua página oficial que deixará cargo de CEO da empresa, agora sendo substituído por uma mulher.
A decisão de deixar o cargo se deu em respeito a uma enquete que foi postada pelo próprio empresário no final do ano passado, 2022, onde ele decidiu abrir a votação após as tantas críticas que a plataforma vinha recebendo por algumas mudanças e medidas que haviam sido tomadas, como suspender as contas de alguns jornalistas e outros usuários.
A justificativa de Musk era que esses estavam compartilhando dados pessoais dele, como a localização de seu avião em tempo real, informações que poderiam por sua vida em risco. Além dessas medidas, uma série de outras atitudes após comprar o aplicativo em outubro do mesmo ano, por US$ 44 milhões.
Entre elas, a demissão de cerca de 80% de sua equipe, para cortar custos, acabou com o sistema de verificação que aparecia somente nos perfis de “famosos” ou pessoas com certo número de seguidores, como celebridades, políticos e jornalistas. Hoje em dia o selo azul só é disponibilizado a quem aderir um plano pago da própria plataforma, o Twitter Blue, que custa cerca de R$ 42 por mês.
Em entrevista a BBC News, ao ser questionado sobre tais mudanças, Musk afirmou que sua expectativa era de que o novo plano pago e os cortes de funcionários pudessem ajudar financeiramente na sustentabilidade da empresa, que ele afirma sofrer prejuízos a alguns anos, e que se não fizesse isso a plataforma entraria em falência.
Em sua postagem hoje mais cedo, Elon Musk falou sobre nova CEO em um comentário, afirmando que “estou animado para anunciar que contratei um novo CEO para o X/Twitter. Ela vai começar em seis semanas”, divulgou ele sem muitos detalhes. A rede social foi chamada de X/Twitter por sua recente parceria com a nova empresa criada pelo mesmo, a X Corp.