Anunciada na última quinta (11) após assembleia na sede do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro), a paralisação de motoristas e cobradores de ônibus marcada para o próximo dia 23 de setembro começa a gerar polêmica. Em nota divulgada à imprensa, o Setut (Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina) informa que a ação é ilegal e coloca em dúvida a legitimidade do movimento, apontando para motivações de caráter político-eleitoral.
Segundo a entidade não houve qualquer abertura para o debate em torno do levante. “Ao contrário do que sempre ocorre em momentos de discussões dos temas ligados ao setor, o sindicato laboral em nenhum momento convocou o Setut para conversar ou mesmo apresentar reivindicações em torno da melhoria do estado de conservação e uso da frota de ônibus que compõe o sistema. Até mesmo por não fazer o menor sentido esta alegação”, destaca em nota. A média de tempo da frota atual estaria dentro dos padrões estabelecidos, em torno de 6 anos, sendo um índice considerado satisfatório. “ Reafirmamos que a frota não está em melhores condições devido aos 42 meses, que o sistema de transporte da capital padece, sem qualquer reposição das perdas inflacionárias e dos custos, muitos decorrentes do aumento no preço dos insumos, sendo o principal deles, os salários e benefícios da nossa valorosa classe trabalhadora”, sinaliza através de sua assessoria de imprensa.
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