Milhares de piauienses dependem diariamente de medicamentos excepcionais fornecidos gratuitamente pela Secretaria de Saúde (Sesapi), contudo, nos últimos meses a distribuição desses fármacos tem enfrentado inconstâncias, principalmente quanto a crise financeira em que o Estado se encontra.
Em dívida com fornecedores, a nova gestão da Sesapi busca o diálogo, já que os débitos chegam a R$ 7,6 milhões, como aponta relatório divulgado pelo órgão ontem. A informação é preliminar e se dá no momento em que a área é tida como prioritária para 2015.
De acordo com a Secretaria, “o valor refere-se aos empenhos realizados no período compreendido de julho a dezembro de 2014, que não foram pagos pela administração passada e que levou os fornecedores a suspender o fornecimento desses medicamentos”, revelou o comunicado.
Desse modo, a população que depende dos remédios aguarda a solução do impasse para que a distribuição volte à normalidade; nesse sentido, segundo a Sesapi, a busca por um acordo já estaria sendo viabilizada, tendo em vista que ocorrerá uma negociação com cada fornecedor, através do comprometimento em quitar a dívida por meio do restabelecimento da distribuição.
Por fim, o órgão indicou para a revisão dos contratos em vigência junto à Procuradoria Geral do Estado, visando analisar a legalidade do processo licitatório e contratual e ainda prestou esclarecimentos aos dependentes dos medicamentos excepcionais.
“A Secretaria de Saúde lamenta pelo prejuízo que os assistidos do programa de Medicamentos Excepcionais estejam passando, ao tempo que reitera que todas as providências estão sendo tomadas para regularizar o serviço de assistência farmacêutica no Estado do Piauí”, concluiu o informe.
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