A inclusão cultural das pessoas com deficiências sensoriais é uma realidade e ganha um novo incentivo nesta quarta-feira, 9 de março, com a nacionalização do Projeto Alumiar, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Uma iniciativa que leva um modelo de cinema acessível para ser aplicado em todo o país.
O protocolo para a viabilização do projeto será assinado entre a Fundaj e a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp), do Ministério da Educação, no Gabinete da Semesp. Participarão da ocasião, o presidente da Fundaj, Antônio Campos, a secretária da Semesp, Ilda Peliz, e a diretora Crisiane Batti.
"É uma honra para a Fundação Joaquim Nabuco poder ser o fio condutor da nacionalização de um projeto como o Alumiar, que atua na democratização do acesso ao cinema, permitindo que muita gente possa ter a experiência de assistir a um filme de forma plena, adaptado às suas necessidades. Esperamos que o Alumiar chegue ao máximo de estados e municípios possível e, certamente, a Fundaj sempre estará à disposição para auxiliar nessa nacionalização", afirmou o presidente da Fundaj, Antônio Campos.
Outra fase da nacionalização do projeto está em andamento. A Secretaria de Cultura do Distrito Federal também assinará um Acordo de Cooperação com a Semesp/MEC, objetivando disponibilizar o espaço físico, os materiais, os equipamentos e o pessoal para conduzir o Projeto Cine Acessível.
O Alumiar
Inaugurado em novembro de 2017, a Sessão Alumiar tornou o Cinema da Fundação, ao compreender os empecilhos que impedem o desfrute dos direitos educacionais desse grupo, o primeiro do país a exibir, regularmente, filmes nacionais com as três modalidades de acessibilidade comunicacional: Audiodescrição (AD), para pessoas cegas ou com baixa visão; janela de Língua Brasileira de Sinais (Libras), para pessoas surdas, e Legenda para Surdos e Ensurdecidos (LSE).