De acordo com o inquérito da Polícia Civil do Distrito Federal (DF), concluído ainda nesta sexta-feira (20), o ex-morador de rua Givaldo Alves não cometeu estupro de vulnerável contra Sandra Mara Fernandes, esposa do personal trainer Eduardo Alves. Eduardo agrediu Givaldo, que fazia sexo com Sandra Mara dentro de um veículo, e foi indiciado por lesão corporal leve.
O caso aconteceu em Planaltina, próximo do Centro Administrativo do Distrito Federal. Após as agressões, Givaldo foi encaminhado ao Hospital de Planaltina, onde ficou por três dias até ser encaminhado para um abrigo em Ceilândia. Meses após o ocorrido, Sandra Mara alegou que transou com o ex-morador de rua em razão de um transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica.
A decisão foi comemorada pela defesa de Givaldo, que afirmou, pessoalmente, ter perdoado as agressões de Eduardo Alves.
"As graves e profundas feridas provocadas pela injusta acusação de estupro de vulnerável demorarão para cicatrizar, mas o sentimento é de que a justiça imperou, como deve ser", escreveram os advogados de defesa Mathaus Agacci e Anderson de Almeida, em nota encaminhada à imprensa.
O caso teve grande repercussão nas redes sociais e Givaldo Alves foi alçado a celebridade. Ele concedeu entrevistas e acumula mais de 471 mil seguidores no Instagram.
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Preso por sequestro e 4 RGs
Givaldo Alves passou oito anos preso por furto qualificado e sequestro. Os crimes aconteceram entre os anos de 2001 e 2004. Um fato curioso é o fato dele ter quatro Registros Gerais (RGs).
O primeiro crime foi a utilização de uma chave falsa para roubar intens de uma vítima. Ele foi condenado apenas em 2005, quando já respondia pelo sequestro de uma mulher, com pedido de resgate.