Mulher flagrada transando com morador de rua se pronuncia: “Dilacerada”

A esposa do personal trainer Eduardo Alves relatou que teve um surto e viveu momentos difíceis.

Mulher foi flagrada fazendo sexo com morador de rua no DF | Divulgação
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Sandra Mara Fernandes se pronunciou pela primeira vez após ser flagrada pelo marido fazendo sexo com o morador de rua Givaldo Alves dentro de um carro, em Planaltina, no Distrito Federal. O caso, que ocorreu no mês passado, ganhou repercussão nacional

A esposa do personal trainer Eduardo Alves relatou que teve um surto e viveu momentos difíceis. 

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"Passei por dias muito difíceis, nunca me imaginei naquela situação. Eu me sinto profundamente dilacerada pelo ocorrido", afirma.

Sandra Mara Fernandes foi flagrada pelo marido fazendo sexo com o morador de rua Givaldo Alves 

Sandra Mara garantiu que vai procurar por Justiça por "ter sido usada como objeto de prazer durante delírios e alucinações''. Ela também fez agradecimentos às pessoas que saíram em sua defesa. 

No texto, ela diz ter sido vítima de humilhação após o caso ganhar repercussão nacional: "Fui taxada como uma mulher qualquer, uma mulher promíscua, uma mulher com fetiche, uma traidora", acrescentou. 

"Eu sempre soube que vivemos numa sociedade desigual, mas eu não escolhi ter um surto, eu não escolhi ter sido humilhada, eu não escolhi ter minha vida exposta e devastada!", escreveu.

Sandra também fez agradecimentos ao marido. 

"Agradeço ao meu esposo por tudo que ele fez por mim. Ele me defendeu durante e depois do ocorrido, pois sabe que em condições normais eu jamais teria permitido passar por aquilo."

Givaldo Alves, que fez sexo com mulher de personal trainer, ganhou fama no Brasil Foto: TV Globo/Reprodução 

Veja, abaixo, a íntegra do texto publicado por Sandra:

"Olá me chamo SANDRA MARA FERNANDES , sou a mãe da [...] e a esposa do @eduardoalvestrainer . Venho através dessa postagem agradecer as pessoas que se levantaram para me defender quando eu não tinha condições.

Passei por dias muito difíceis, nunca me imaginei naquela situação. Eu me sinto profundamente dilacerada pelo ocorrido. Hoje eu tenho ciência de tudo o que foi dito enquanto eu estava internada e sendo cuidada por médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e outros profissionais.

Fui VÍTIMA de chacotas, humilhações em rede nacional. Fui taxada como uma mulher qualquer , uma mulher promiscua , uma mulher com fetiches , uma traidora. E mais ofendida ainda por ter sido atacada por outras mulheres que entenderam que eu merecia o pior. 

Eu sempre soube que vivemos numa sociedade desigual, mas eu NÃO escolhi ter um SURTO, eu NÃO escolhi ter sido HUMILHADA, eu NÃO escolhi ter minha vida EXPOSTA e DEVASTADA! 

Então, na condição onde estive eu sei que tinha legitimo DIREITO de ser DEFENDIDA. Agradeço ao meu esposo por tudo que ele fez por mim. Ele me defendeu durante e depois do ocorrido, pois sabe que em condições normais eu jamais teria permitido passar por àquilo. Agradeço também ao meu pai, minha madrasta , meus irmãos e amigos , que me acolheram e ajudaram o Eduardo e a [...]. Sou profundamente grata aos profissionais que me ajudaram a compreender o que estava acontecendo quando eu já NÃO TINHA domínio da minha própria vida. 

Hoje eu busco na JUSTIÇA os meus DIREITOS, pois nunca faltei com respeito com ninguém e não merecia ter sido tratada como uma qualquer, e , principalmente , ter sido usada como OBJETO de prazer durante DELÍRIOS e ALUCINAÇÕES que confundiram minha mente e me colocaram num contexto NOJENTO e SÓRDIDO. Sigo BATALHANDO, um dia de cada vez para retomar a minha existência e vou conseguir porque DEUS é maior e infinitamente bom !". 

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