Perícia nega substância em carro de motorista acusado de dopar jovem

O motorista de aplicativo foi acusado de tentar dopar jovem durante corrida em Teresina.

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Atualizado às 17h40

O motorista de aplicativo, Raimundo Lopes Cardoso Filho que foi acusado de tentar dopar passageira durante uma viagem realizada no dia 02 de outubro deste ano, divulgou o resultado da perícia criminal realizada em seu veículo, e que nega a presença de qualquer substância química nos estofados e no ar dentro do automóvel. 

Segundo o resultado da análise assinada pelo perito criminal, Alcino de Sousa Marques Neto, foi analisado visualmente toda a estrutura do veículo, como compartimentos, assentos e assoalhos em busca de vestígios que pudessem sugerir o derramamento de liquido sobre eles. 

“Não foram constatadas marcas visíveis de infiltração ou que indicassem a interação de determinada substância com os estofados dos referidos objetos aliem de não haver odor característico que pudesse sugerir a presença de alguma substância química misturada ao ar atmosférico naquele ambiente.” determinou a perícia. 

Na conclusão do laudo o perito afirmou a ausência de quaisquer substancia entorpecente ou análoga. 

“Face ao exposto, o Perito Criminal que subscreve o presente laudo o conclui afirmando que, efetivamente, o veículo automotor de marca/ modelo: Chevrolet Classic LS, placa de Teresina, quando examinado na data de 03 de outubro de 2019, não apresentava visivelmente substâncias que sugerissem a presença de entorpecentes ou substâncias análogas.” afirma a perícia. 

Nas redes sociais, o motorista  Raimundo Lopes desabafou sobre a acusação e compartilhou o laudo. 

Uma das piores injustiças é não dar ao outro o direito à defesa. Essa foi a frase que resumiu a minha vida nos últimos dias. Atualmente sou motorista de aplicativo, fui acusado por uma moça de tentar dopá-la. Várias pessoas disseminaram essas primeiras imagens pelas redes sociais sem mesmo saber da verdade.

Me vi em uma situação que jamais pensei que aconteceria comigo. Mas eu sabia mais que todos que não tinha cometido tal ato. No entanto outras pessoas se propuseram a ir na contramão do que a maioria errou, erra e infelizmente vai continuar errando, julgamentos, se acharem no poder de tirar conclusões sem saber o que realmente aconteceu, e mesmo que saibam, como se intitular capaz de julgar?

Pois bem, dia 23/10 saiu o resultado da perícia feita no meu veículo em que no dia seguinte, logo pela manhã coloquei a disposição da justiça na tentativa de elucidar o caso e provar minha inocência. Após 23 dias dos ocorrido. O resultado foi o que eu e a maioria dos anjos do bem acreditavam. Sou cidadão de bem, trabalhador e atualmente motorista de app e como consta nos resultados eu não cometi nenhum ato que essa moça e os disseminadores de notícias falsas me acusaram. Aí está a prova real. Aí está a VERDADE!!!” escreveu o motorista.

Entenda o caso:

O motorista de aplicativo, Raimundo Lopes Cardoso Filho que teve seu nome envolvido em dezenas de publicações nas redes sociais na quarta-feira (02/10), desmente relato de  jovem que afirma que passou mal durante viagem e o acusa de ter usado anestésico para adormecer ela no banco do veículo. 

O relato compartilhado nas redes sociais por uma suposta irmã da amiga da vítima, conta que a jovem entrou no veículo e notou que o banco de trás estava molhado e o veículo estava com um cheiro forte, então ela teria decidido abrir o vidro, mas o motorista teria pedido para ela fechar. Em seguida ela relata que começou a ficar sonolenta e decidiu descer  e correr para pedir ajuda.  Além do relato foi compartilhado o perfil do motorista no aplicativo de mobilidade urbana.

 

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