Nutricionista acusada de matar jovem fica proibida de ir à bares

Gabriella Guerrero Pereira também terá que entregar sua carteira de motorista à Justiça

O advogado da nutricionista pretende recorrer da decisão | Reprodução
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A Justiça proibiu a nutricionista Gabriella Guerrero Pereira, que atropelou e matou o administrador Vitor Gurman, de 24 anos, de frequentar locais que vendem bebida alcoólica, como bares e casas noturnas.

De acordo com a decisão proferida nesta sexta-feira (17), ela também terá que entregar sua carteira de motorista em até 48 horas e comparecer regularmente ao fórum para justificar suas atividades, confirmou a promotora Mildred Assis Gonzales.

As medidas cautelares foram pedidas pelo Ministério Público depois que o programa CQC, da TV Bandeirantes, mostrou Gabriella dirigindo, embora sua carteira de motorista já tivesse sido suspensa pelo Detran.

A promotora explicou que a decisão não é uma condenação, mas uma medida preventiva para que nenhum outro fato aconteça.

O atropelamento de Vitor Gurman aconteceu no dia 23 de julho de 2011, na Vila Madalena, zona oeste da capital paulista. A nutricionista conduzia um Land Rover e estava acompanhada pelo namorado, o engenheiro Roberto de Souza Lima, dono do veículo.

A vítima morreu após quase cinco dias em coma no Hospital das Clínicas.

O inquérito sobre a morte do administrador ainda não foi finalizado. A polícia aguarda um laudo pericial que vai determinar a velocidade do automóvel. Por conta disso, nenhum processo criminal foi aberto.

Apesar da demora de quase dois anos para a abertura do processo, a família de Vitor Gurman comemorou a decisão de ontem. De acordo com o advogado Alexandre Venturini, em entrevista, a família ficou satisfeita, pois é um alento e "o mínimo de resposta" para o caso.

O advogado da nutricionista, José Luis Mendes de Oliveira Lima, pretende recorrer da decisão.

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