Um dia após a morte de Ismail Haniyeh, líder máximo do Hamas, o Exército de Israel anunciou nesta quinta-feira (1º) que matou Mohammed Deif, chefe do braço militar do grupo terrorista. Deif, que ocupava o terceiro lugar na hierarquia do Hamas, foi eliminado em uma operação militar em 13 de julho, nos arredores de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, onde cerca de 90 pessoas também perderam a vida.
O grupo terrorista ainda não havia confirmado a morte de Mohammed Deif. Conhecido como "gato de nove vidas" devido à sua habilidade em escapar de diversas tentativas de assassinato, Deif, de 58 anos, comandava as Brigadas Al-Qassam, o braço militar do Hamas. Ele foi um dos responsáveis pelo planejamento da invasão a Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou no massacre de 1.200 pessoas.
"Podemos agora confirmar: Mohammed Deif foi eliminado", anunciou o Exército de Israel em suas redes sociais. "Em um mundo em que é possível ser qualquer coisa, Mohammed Deif escolheu ser um mestre do terrorismo".
A confirmação da morte de Mohammed Deif ocorreu um dia após o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em um ataque aéreo em Teerã, onde ele estava para a posse do novo presidente iraniano. Israel não assumiu a autoria do ataque contra Haniyeh, mas o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o país realizou "golpes esmagadores" contra aliados do Irã.
No dia anterior, Israel também anunciou a morte do comandante do Hezbollah em um bombardeio em Beirute. Hamas e Hezbollah são grupos financiados pelo Irã e têm como principal objetivo lutar contra Israel.