Imagens divulgadas por socorristas indonésios mostram os detalhes do resgate do corpo da brasileira Juliana Marins, que caiu de uma altura de aproximadamente 600 metros no Monte Rinjani, na Indonésia. O vídeo, registrado por drone, acompanha o percurso desde a trilha onde Juliana foi vista pela última vez até o ponto rochoso onde seu corpo foi localizado e içado, sendo quatro no ponto de queda, três posicionadas à beira do penhasco e outras 23 dando suporte no topo da montanha.
Em uma postagem nas redes sociais, um dos envolvidos afirmou que o trabalho foi feito "com base na humanidade" e em respeito ao bom nome da Indonésia. As imagens também mostram a complexidade logística do resgate, com o uso de cordas e equipamentos especializados.
O que diz autópsia preliminar ?
Segundo a autópsia preliminar realizada em um hospital de Bali, Juliana teria morrido em decorrência de um impacto violento contra uma superfície dura e plana, o que causou fraturas múltiplas e hemorragia interna. O laudo indica que a morte ocorreu em até 20 minutos após a queda, descartando hipóteses como inanição ou hipotermia. Durante os dias seguintes ao acidente, drones chegaram a localizar Juliana em três posições diferentes, sugerindo que ela deslizou ainda mais montanha abaixo após a primeira queda.
O acidente aconteceu por volta das 6h30 do sábado (21), no ponto Cemara Nunggal, uma trilha estreita e perigosa cercada por desfiladeiros. Juliana foi vista ainda com vida em registros de drone de turistas espanhóis. A equipe de resgate só conseguiu alcançá-la na terça-feira (24), quando ela já estava sem vida. O corpo foi retirado do local no dia seguinte.