A agência responsável por organizar a trilha feita pela publicitária brasileira Juliana Marins, 26, encontrada morta no monte Rinjani, um vulcão na Indonésia, estava proibida de operar no parque.
O que aconteceu
Lista em aplicativo oficial do Parque Nacional do monte Rinjani indica que empresa estava banida. Um organizador de turismo local, que preferiu não se identificar, explicou que não sabe como a agência, identificada como Bas Rinjani, ainda consegue operar, já que está incluída no que eles chamam de ''lista negra''. ''É isso que nos preocupa", disse.
Guia afirmou que empresa é "comprovadamente problemática". ''Como é possível que ainda tenha permissão de levar pessoas a um local mesmo sendo incluída em uma lista de banidos? Se nenhuma ação for tomada, um incidente como este poderá se repetir. E, da próxima vez, as vítimas poderão ser nossos próprios amigos ou familiares", denunciou.
Bilhete da trilha foi comprado por Juliana por meio de uma intermediária, Ryant Tour. À reportagem, a empresa confirmou ter vendido o ticket para a brasileira. Além disso, disse que é responsável pela venda de pacotes de escalada, mas que a gestão efetiva da atividade é realizada por operadoras locais da Indonésia, como a Bas Rinjani.
A Ryant Tour é uma parceira da operadora Bas, segundo afirmação da própria. O organizador local explicou que a Bas seria a responsável pelo gerenciamento da logística, do fornecimento de materiais, designação de guias certificados, bem como pela obtenção das licenças necessárias.